Muitas pessoas que possuem o sonho de mudar de vida a partir de investimentos no mercado de valores passaram a usar os meios digitais para alcançar metas ambiciosas e garantir um futuro melhor. No entanto, é preciso estar atento para oportunidades "boas demais para serem verdade" e levar consigo o velho ditado: "quando a esmola é grande até o santo desconfia."
Um homem foi preso em Belém na última segunda-feira (23) por aplicar golpes virtuais se passando por um investidor da bolsa de valores. A Polícia Civil do Pará cumpriu mandados de busca, apreensão e prisão preventiva contra ele no âmbito da operação "fake trader", que significa "falso investidor".
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Na internet, as pessoas que investem no mercado financeiro em busca de ganhar dinheiro com operações de curto prazo, aproveitando de oportunidades provenientes da volatilidade do mercado, são conhecidas como "traders".
E era com esta premissa que o homem preso pela PC em Belém enganava as vítimas: ele se apresentava como um trader de sucesso, que já havia lucrado altas quantias em pouco tempo, apenas lidando com estas oportunidades.
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A partir disso, ele prometia um retorno de 30% ao mês do valor captado para as vítimas. Ou seja, se a pessoa "investisse" R$ 10.000 com o golpista, ela poderia receber até R$ 13.000 no mês seguinte.
Desta forma, a Polícia Civil estima que dezenas de pessoas foram enganadas pelo estelionatário. Segundo a PC, inicialmente acreditava-se que ele teria deixado R$ 2 milhões em prejuízos, mas, após o decorrer das investigações, foi descoberto que a quantia já alcançava a cifra de R$ 9 milhões.
BUSCA E APREENSÃO
Durante a busca, a Polícia Civil apreendeu diversos cartões de crédito, aparelhos celulares e documentos de empresas fantasmas. A PC também pediu o bloqueio das contas do suspeito.
O homem foi indiciado por estelionato em continuidade delitiva e segue preso à disposição do Poder Judiciário. A operação "Fake Trader" foi deflagrada pela Polícia Civil do Pará, através de atuação da Delegacia Especializada em Investigação de Estelionato e Outras Fraudes (DEOF), ligada a Divisão de Investigações e Operações Especiais (DIOE).
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