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GOLPE NO WHATSAPP

Homem que fingia ser delegado-geral do Pará é preso no Amapá

O suspeito usava uma foto do delegado-geral da Polícia Civil do Pará, Walter Resende, no aplicativo WhatsApp para extorquir pessoas com a ameaça de que elas estariam sendo investigadas.

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Imagem ilustrativa da notícia Homem que fingia ser delegado-geral do Pará é preso no Amapá camera Suspeito de praticar estelionatos usando foto de delegado-geral da Polícia Civil do Pará foi levado por policiais após ser localizado em Santana, cidade vizinha à capital do Amapá, Macapá | Divulgação/PCPA

Com o desenvolvimento de novas tecnologias de comunicação e informação, entrar em contato com outras pessoas se tornou mais prático e rápido. Atentos a essa praticidade e crentes de uma suposta impunidade quanto aos crimes cometidos nos meios digitais, criminosos se especializaram em modalidades de golpes usando aplicativos de mensagens, como o WhatsApp.

Mas um destes estelionatários se deu mal. Um homem de 26 anos foi preso preventivamente na manhã desta terça-feira (23) pela Polícia Civil do Pará (PCPA) em Santana, no Amapá, em uma operação conjunta entre as forças de segurança paraenses e amapaenses que visava localizar o suspeito de praticar crimes de estelionato e falsidade ideológica em meios digitais.

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Investigações apontaram que o homem usava imagens de figuras públicas para extorquir vítimas por meio do WhatsApp. Segundo a polícia, em um dos casos, registrado em março de 2023, ele usou uma foto do delegado-geral da PCPA, Walter Resende, para exigir quantias em dinheiro, alegando que a vítima estava sendo alvo de investigações criminais.

"O cumprimento do mandado de prisão reforça o compromisso da Polícia Civil em coibir práticas delituosas no ambiente digital, assegurando a integridade da sociedade paraense. É importante destacar que não há fronteiras para cumprir com nosso trabalho e responsabilizar os envolvidos em crimes de qualquer tipo", declarou o delegado-geral Walter Resende.

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De acordo com a PCPA, a investigação permitiu identificar o autor do crime para que ele tivesse o mandado de prisão emitido pela Justiça do Pará. Para a polícia, essa prática criminosa, envolvendo a utilização de imagens de figuras públicas na sociedade, visava conferir maior credibilidade aos golpes aplicados.

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