Em junho deste ano, uma médica passou quase 24 horas em um cativeiro após ser sequestrada na madrugada na saída de uma festa no bairro da Cidade Velha, em Belém. A médica foi escolhida aleatoriamente pelos criminosos enquanto caminhava para pegar o próprio carro. A vítima foi levada para um cativeiro e sofreu agressões físicas, em uma casa localizada no município de Ananindeua.
No início da manhã desta quinta-feira (25), uma força-tarefa da Polícia Civil do Pará foi montada para dar cumprimento a quatro mandados prisão preventiva e cinco de busca e apreensão oriundos da investigação do caso de extorsão mediante sequestro, no dia 23 de junho deste ano, em Belém. A vítima foi uma médica residente da Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará.
A ação coordenada pela Delegacia de Repressão a Roubo a Bancos e Antissequestro (DRRBA), vinculada a Divisão de Repressão ao Crime Organizado (DRCO), foi realizada na capital e em Ananindeua, Região Metropolitana de Belém.
"Com determinação incansável, a Polícia Civil do Pará e outros órgãos, que integram a segurança pública, estão desarticulando o crime organizado e suas facções, combatendo implacavelmente os crimes de extorsão mediante sequestro e outros delitos. A cada operação, contra aqueles que tentam semear o medo e a desordem, mostramos que a lei e a ordem prevalecerão em nosso estado", destacou o delegado-geral, Walter Resende.
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Com apoio das equipes da Delegacia de Repressão a Facções Criminosas (DRFC), Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos de Veículos Automotores (DRFRVA) e Delegacia de Repressão a Furto e Roubo de Cargas (DRFRC), foi possível identificar a atuação localização de quatro suspeitos e dar cumprimento aos mandado judiciais.
Relembre o caso: no dia 23 de junho deste ano, o namorado da vítima compareceu até a DRCO, informando que a sua namorada teria sido sequestrada na saída de um evento festivo, no bairro da Cidade Velha, em Belém. Os sequestradores estariam exigindo a quantia de R$ 200 mil para o resgate.
De acordo com a repórter Sabrina Linhares, da RBATV, que acompanhou o caso, a médica, de 28 anos, estava em um bar na companhia do namorado. Após uma discussão entre os dois, o rapaz deixou o local sozinho em um carro de transporte por aplicativo enquanto a parceira decidiu ir embora em seu veículo, o qual estava estacionado na rua às proximidades do estabelecimento.
No momento em que a médica se deslocava para seu carro, um homem a abordou e se identificou como sendo um policial. O suspeito afirmou que não deixaria a mulher entrar no veículo pois ela estaria supostamente embriagada, então a conduziu para outro automóvel e assim teve início o sequestro.
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Diante das informações, a equipe de Policiais Civis da Delegacia de Repressão a Roubos a Bancos e Antissequestro (DRRBA) iniciou as investigações de inteligência e campo e com apoio de Policiais da Delegacia de Repressão a Facções Criminosas (DRFC), Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos de Veículos Automores (DRFRVA), Delegacia de Repressão a Furto e Roubo de Cargas (DRFRC), Divisão de Investigações e Operacões Especiais (DIOE) e Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais (CORE), localizaram o cativeiro, no bairro do PAAR, em Ananindeua.
Durante a abordagem, um dos sequestradores portava uma arma de fogo e ante a iminente ameaça foi atingido com disparo de arma de fogo, em oposição a intervenção policial, evoluindo a óbito. O sequestro estava sendo coordenado por um criminoso, que está preso numa casa penal do Rio de Janeiro (RJ), o qual também foi preso em flagrante, através do apoio da Delegacia Antissequestro (DAS/PCRJ) e SEAP/RJ.
No total, três homens e duas mulheres que participaram do sequestro foram presos em flagrante, na primeira fase da operação. A vítima foi libertada em segurança pelos Policiais Civis e seus pertences foram recuperados.
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