Quando a campanha "Não é não" foi criada, em 2017, foi uma forma de conscientizar e combater o assédio sexual e garantir a segurança da mulheres, sobretudo, em ambientes de festa. Ignorar esse direito é a certeza, por parte do agressor, pelo cometimento de crimes contra as mulheres, inclusive, a morte e achar que pode ficar impune.
A Polícia Civil do Rio de Janeiro (PCRJ) prendeu, na última quarta-feira (31), um homem, que não teve o nome divulgado, que estava foragido há 10 anos por ser suspeito de assassinar uma mulher no Pará, pelo simples fato dela não ter aceitado dançar com ele.
Conteúdo Relacionado
- Campanha "Não é Não" é reforçada pela Polícia Civil do Pará
- Não é não! Você foi importunada? Saiba como denunciar
- Não é não: lei é garantia contra assédio sexual no Carnaval
A vítima foi identificada como Gisiele Moura de Oliveira, que teria sido morta pelo homem em 2014, no município de Breu Branco, no sudoeste do estado do Pará. O crime aconteceu dentro de um bar, que seria de propriedade do acusado.
De acordo com as investigações da PCRJ, descontente com o não recebido, ele teria sacado uma arma e atirou contra Gisiele, que na época do crime tinha 24 anos. Ela chegou a ser conduzida para um hospital, mas não resistiu.
O acusado, por sua vez, fugiu do local e seguiu para o Rio de Janeiro, onde estava morando durante 10 anos, até ser encontrado pela PCRJ, na última quarta-feira.
Veja o vídeo:
Edição: Antônio Santos
Seja sempre o primeiro a ficar bem informado, entre no nosso canal de notícias no WhatsApp e Telegram. Para mais informações sobre os canais do WhatsApp e seguir outros canais do DOL. Acesse: dol.com.br/n/828815.
Comentar