Trio é preso por roubo de veículos e estelionato no Pará

Três pessoas foram presas pela Polícia Civil do Pará durante a nova operação "Velozes e Furiosos". Os suspeitos são acusados de estelionato, adulteração de sinal identificador de veículo automotor, associação criminosa e uso de documento falso.

Também foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão em Mosqueiro e Ananindeua.

A investigação começou depois de uma vítima, em fevereiro de 2024, informar à Polícia que tinha comprado um veículo e identificado uma possível clonagem de placa. Depois de perícia, foi constatado que se tratava de um carro roubado no Rio de Janeiro.

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Durante essa investigação, foi descoberto o grupo criminoso, que trazia do Rio de Janeiro até a Região Metropolitana de Belém veículos roubados e com placas clonadas, que eram vendidos aqui para outras vítimas.

Também foi possível constatar a participação de, no mínimo, quatro pessoas que usavam documentos falsos para a venda dos carros e registros nos cartórios. Os investigados anunciavam os veículos em uma plataforma de vendas com condições atrativas, preços baixos e de forma parcelada.

“A nossa equipe da Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos de Veículos Automotores recuperou três automóveis que foram vendidos pela associação criminosa e que tinham registro de roubo, todos oriundos do Estado do Rio de Janeiro. Além disso, em todos os casos, as vítimas já tinham quitado os veículos ou estavam pagando as parcelas em uma espécie de financiamento”, explicou o delegado Fausto Bulcão, titular da DRCO.

Além dos veículos mencionados, outras delegacias do Estado do Pará apreenderam mais quatro carros com registro de roubo no Rio de Janeiro e que foram vendidos pela mesma associação criminosa.

Estima-se que o prejuízo das vítimas, tanto os donos dos veículos quanto os compradores, esteja em torno de R$ 1 milhão. Todos os carros foram recuperados e devolvidos aos seus proprietários.

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Os presos foram encaminhados à delegacia para os procedimentos cabíveis e estão à disposição da Justiça. As investigações seguem para identificar e prender os demais envolvidos que participaram da associação criminosa.