
A Justiça do Pará decretou, nesta segunda-feira (3), a prisão preventiva de Yago Roger Barreira da Costa, lutador de MMA suspeito de matar a influencer Paola Brattcho em um motel em Ananindeua. A decisão foi tomada após audiência de custódia e mantém o suspeito preso enquanto as investigações continuam. Em entrevista para o jornalista Edimar Assunção, da RBA TV, o advogado de Yago explica a situação relatada por seu cliente.
Iago Miranda, advogado do suspeito de matar a influenciadora Paola Brattcho em um motel, afirma que Yago não fugiu do hospital após dar entrada com ferimentos resultantes da luta corporal que teve com Paola. O suspeito, segundo o advogado, teria plano de saúde e após ser atendido no hospital Metropolitano, teria "dado alta" para si mesmo e ido buscar atendimento em um hospital particular.
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Exames no corpo da vítima mostram que ela teve diversos ferimentos causados por faca nas costas. A defesa do acusado disse que Yago agiu em legítima defesa.
Segundo o advogado, o acusado teria admitido o uso de drogas com a influenciadora, no entanto, disse que não sabia que Paola era uma mulher transsexual. A defesa do lutador ainda afirma que não houve discussão ou recusa em pagar o programa e que a vítima teria começado a desferir golpes contra Yago, que ao se defender, conseguiu tomar o canivete usado por Paola e a golpeou para se defender.
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O advogado de defesa disse ainda que houve a conversão da prisão em flagrante para prisão preventiva de Yago.
Em depoimento, Yago alegou ter agido em legítima defesa, afirmando que a vítima teria tentado atacá-lo com um canivete e que reagiu para se defender. No entanto, a decisão judicial destaca que os laudos preliminares indicam múltiplos golpes de faca em regiões letais do corpo da vítima, o que sugere uma possível desproporção na reação do suspeito. Além disso, o fato de Yago ser lutador e possuir conhecimento técnico sobre o uso da força foi citado como um fator relevante para a investigação.
O juiz considerou que há indícios de autoria e que a prisão preventiva é necessária para garantir a ordem pública devido à gravidade do caso. O processo segue sob responsabilidade da Delegacia de Feminicídio, vinculada à Deam.
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