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Delegado e policiais são denunciados por execução em Marituba

Ministério Público do Pará denunciou o crime ocorrido em 3 de abril deste ano, na Região Metropolitana de Belém.

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Imagem ilustrativa da notícia Delegado e policiais são denunciados por execução em Marituba camera O MPPA destaca na denúncia que os acusados apresentaram "versão falsa sobre a apreensão de drogas e as circunstâncias da morte, descrevendo-a como decorrente de confronto e legítima defesa policial, quando na verdade teria se tratado de execução". | Reprodução

Um crime acontecido em abril deste ano acaba de ganhar mais um capítulo em direção à investigação para esclarecimento e solução da suposta execução de Claudiney de Oliveira Mattos.

O Ministério Público do Estado do Pará (MPPA) denunciou um delegado e cinco policiais civis por possível participação no crime registrado em 3 de abril de 2025, no município de Marituba, na Região Metropolitana de Belém. A Justiça paraense aceitou a denúncia.

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A denúncia aponta que os agentes teriam executado a vítima sem chance de defesa, o que contraria a versão inicial apresentada pela Polícia Civil. Inicialmente, o caso foi caracterizado como resultado de uma operação policial regular.

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A perícia técnica, contudo, determinou que a morte aconteceu em curta distância, com características de execução sumária. Esta conclusão confronta diretamente o relato dos policiais sobre as circunstâncias do fato.

Decisão judicial

O juiz Wagner Soares da Costa assinou a decisão que aceita a denúncia do MPPA. A determinação judicial também revela suspeitas de desvio de entorpecentes durante a operação policial.

Suspeitas de desvio de drogas

Os policiais relataram apreensão de 130 kg de drogas na operação. Investigações indicam, porém, que a quantidade real seria significativamente maior.

O Ministério Público estima que a diferença no volume apreendido pode equivaler a US$ 32 milhões no mercado ilegal.

Esta discrepância levanta questões sobre possível apropriação de substâncias durante o curso da operação.

Acusação formal

O MPPA destaca na denúncia que os acusados apresentaram "versão falsa sobre a apreensão de drogas e as circunstâncias da morte, descrevendo-a como decorrente de confronto e legítima defesa policial, quando na verdade teria se tratado de execução".

Policiais denunciados

A ação penal atinge seis agentes:

  • Diego Pinheiro Catunda (delegado);
  • Sérgio Alves de Souza;
  • Carlos Waldecyr Santos de Souza;
  • Edilson Melo das Chagas;
  • Moacir Barreiros Alves;
  • Ulisses Santos Pará Filho.

Todos os nomes citados são alvos da ação penal movida pelo MPPA. O processo segue em tramitação na Justiça paraense, que deverá analisar as provas apresentadas e determinar a responsabilidade de cada acusado.

Investigação e perícia

A investigação revelou inconsistências entre o relato policial e as evidências técnicas coletadas no local. A perícia foi fundamental para desmentir a versão de confronto apresentada pelos agentes.

O caso representa um marco na investigação de possíveis abusos policiais no estado do Pará, evidenciando a importância da análise técnica independente em ocorrências envolvendo forças de segurança.

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