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CRIME BÁRBARO

Pancada na cabeça e contradições: o que se sabe sobre a morte de Ruthetty

A morte da cantora Ruthetty, ícone do tecnomelody paraense, chocou fãs e colegas. Investigação aponta homicídio; suspeito é o ex-companheiro da artista.

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Imagem ilustrativa da notícia Pancada na cabeça e contradições: o que se sabe sobre a morte de Ruthetty camera Ruthetty sofreu uma forte pancada na cabeça, compatível com uma paulada | Reprodução/Instagram

A semana começou com um abalo profundo no cenário musical paraense. A morte da cantora de tecnomelody Ruthetty, nome conhecido e admirado no gênero, desencadeou forte comoção entre fãs e colegas de profissão. O caso, inicialmente envolto em incertezas, ganhou novos contornos conforme avançaram as investigações das autoridades.

Ruthetty foi encontrada morta na última quarta-feira (3), dentro de uma residência no bairro do Marambaia, em Belém. Após a chegada da perícia da Polícia Científica do Pará, o episódio passou a ser oficialmente tratado como homicídio com extrema violência.

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De acordo com a Polícia Científica do Pará, a cantora sofreu uma forte pancada na cabeça, compatível com uma paulada, lesão apontada como causa determinante da morte. Os peritos também identificaram indícios de uma tentativa de forjar um suicídio, já que lençóis e roupas haviam sido amarrados ao pescoço da vítima. Inconsistências no local, no entanto, fizeram a hipótese ser rapidamente descartada.

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A investigação está sob responsabilidade da Delegacia de Feminicídio (DEFEM) e segue em sigilo. O atual companheiro da artista é procurado para prestar esclarecimentos. Testemunhas já foram chamadas para depor, e imagens de câmeras de segurança foram recolhidas para auxiliar na reconstituição dos últimos momentos de Ruthetty.

A morte violenta da cantora repercutiu intensamente nas redes sociais. Considerada uma das vozes marcantes do tecnomelody paraense, Ruthetty recebeu homenagens de artistas, fãs e produtores, que também cobraram justiça e celeridade nas investigações.

Rainha do tecnomelody

Considerada um dos principais nomes da música romântica paraense, Ruthetty eternizou canções como “Viver de Ilusão” e “Amor da Minha Vida, Eterno Amor”, que embalaram época e conquistaram espaço definitivo na memória afetiva do público. As músicas dela marcaram rádios, festas, bares e tradicionais bailes da saudade, reforçando a importância na cena musical local.

O brega, gênero profundamente enraizado na cultura paraense, encontrou em Ruthetty uma das vozes mais expressivas. Com a explosão do tecnomelody no final dos anos 1990 e início dos anos 2000, ela se consolidou como a “Rainha do tecnomelody”, dando destaque a uma batida eletrônica que conquistou multidões e permanece forte até hoje.

As letras cantadas pela a artista, repletas de histórias de amor e sofrimento, tornaram-se símbolos de identificação para o público. Versos como “vou sofrer, vou chorar, mas eu vou superar...” e “vem logo me amar, não posso esperar, já cansei disso tudo...” atravessaram gerações e seguem presentes em festas, playlists e apresentações até os dias de hoje

Nos últimos anos, Ruthetty enfrentava uma batalha contra a esquizofrenia. Em 2018, artistas e amigos chegaram a promover um show beneficente para ajudar o tratamento dela. Em 2019, ela voltou aos palcos em uma reapresentação em uma casa de shows na Cidade Velha, demonstrando a força da conexão com o público.

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