O fazendeiro Regivaldo Pereira Galvão, um dos envolvidos no assassinato da religiosa Dorothy Stang, em 2005, teve mais um pedido de habeas corpus negado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ). Conhecido como “Taradão”, o fazendeiro foi condenado a 30 anos de reclusão.
O relator do caso, desembargador convocado Adilson Vieira Macabu, considerou não haver elementos que justifiquem a libertação do réu antes da análise do mérito do pedido, que ainda será feito pelo tribunal superior. A liminar no mesmo habeas corpus havia sido negada em 10 de novembro, mas a defesa apresentou pedido de reconsideração. Segundo o STJ, os advogados pedem que o réu permaneça em liberdade até o julgamento do último recurso contra sua condenação.
O fazendeiro, apontado como mandante do crime, está preso desde setembro do ano passado, quando se apresentou à polícia. Ele ainda pode recorrer da decisão do júri que o condenou.
O mandado de prisão de Taradão foi expedido em setembro de 2011. Ele respondia em liberdade contra a sentença condenatória do Tribunal do Júri do Pará. Segundo o Tribunal, a medida era necessária para a garantia da ordem pública e da aplicação da lei penal.
(Diário do Pará)
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