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POLÍCIA

Vítima reage a assalto e fere um dos bandidos

O que os dois homens armados que tentaram assaltar um veículo não esperavam, era a reação da vítima. Um homem ainda não identificado teria sido abordado na manhã de ontem (20) no conjunto Val Paraíso, no bairro do Coqueiro, em Ananindeua, mas para o azar

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O que os dois homens armados que tentaram assaltar um veículo não esperavam, era a reação da vítima. Um homem ainda não identificado teria sido abordado na manhã de ontem (20) no conjunto Val Paraíso, no bairro do Coqueiro, em Ananindeua, mas para o azar dos criminosos, a vítima reagiu ao assalto disparando tiros contra os ladrões, ferindo um deles no braço e na mão. Na tentativa de fuga, o outro assaltante foi preso.

Segundo o relato do soldado William, da 21ª Área Integrada de Segurança Pública (AISP), Cleberson Pinheiro de Souza, 27, e Marcelo de Souza Lima, 21, tentaram assaltar um veículo naquele bairro. No momento da abordagem, a vítima disparou pelo menos duas vezes contra a dupla. Marcelo foi atingido no braço que atravessou o peito e outro disparo feriu a mão do criminoso. A vítima fugiu.

OUTRO ASSALTO

Desesperados pelo roubo frustrado e pela atitude do homem, Cleberson rendeu outro veículo dirigido por uma senhora de 57 anos, no mesmo conjunto, na passagem São Jorge, mas dessa vez foi para levar o comparsa até o pronto socorro.

Populares viram toda ação dos bandidos e comunicaram a polícia que conseguiu interceptar o veículo pelas características repassadas, Paraty de cor preta, na rodovia Mário Covas.

NERVOSISMO

No momento da abordagem, a dupla estava muito nervosa, mas não reagiram, pelo contrário, se entregaram e pediram ajuda aos policiais, que conduziram Marcelo até o Hospital Metropolitano. No carro da mulher, ainda poderia encontrar manchas de sangue deixadas por Marcelo.

Cleberson foi encaminhado para a Seccional Urbana da Cidade Nova e preso em flagrante por porte ilegal de armas, seqüestro e cárcere privado e ameaça. “A umulamação dos crimes, roubo qualificado, por seqüestro e cárcere privado e formação de quadrilha, torna inafiançável, pois a lei não permite o recurso neste caso”, concluiu o delegado Paulo Davi Raiol, da Seccional Urbana da Cidade Nova.

(Diário do Pará)

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