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POLÍCIA

Testemunhas do caso Rafael Viana não comparecem

As lágrimas no rosto de Rosa Viana, 53 anos, revelam as dores de uma mulher que viu a família desmoronar há cerca de seis anos. Ela é mãe de Rafael Viana, estudante e pedreiro torturado e morto em novembro de 2007. Três anos depois, no dia do aniversário

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As lágrimas no rosto de Rosa Viana, 53 anos, revelam as dores de uma mulher que viu a família desmoronar há cerca de seis anos. Ela é mãe de Rafael Viana, estudante e pedreiro torturado e morto em novembro de 2007. Três anos depois, no dia do aniversário do filho, Rosa descobriu que seu marido, com quem estava casado há 25 anos, também foi assassinado. O pai de Rafael, Manoel Gonçalves, era uma das principais testemunhas que garantiriam a prisão dos acusados de matar o rapaz de 21 anos. A segunda testemunha morta durante o processo cujos principais suspeitos são seis policiais militares.

Ontem pela manhã, no Fórum Criminal de Belém, três moradores do Guamá acusados de mentir em juízo durante o processo que garantiria o julgamento dos PMs não compareceram ao fórum. Devido à ausência das duas testemunhas de acusação no processo dos três civis, o juiz Jorge Luiz Lisboa Sanchez, titular da 8ª Vara Penal da Capital, não pôde realizar a audiência.

O titular da 8ª Vara Penal irá pedir esclarecimentos sobre a falta dos dois policiais militares que seriam testemunhas na audiência de ontem. O juiz já marcou uma nova data para a sessão, o próximo dia 14 de junho.

Apoiada por familiares do Movimento Pela Vida (Movida), Rosa esperou ansiosa em frente ao Fórum Criminal a decisão judicial. Ela não escondeu a decepção pelo adiamento da audiência. “Eu tinha 14 testemunhas a meu favor, mas sobraram só três. Depois que o meu marido e o outro rapaz foram mortos, tá todo mundo com medo. Até as promotoras envolvidas no caso já foram ameaçadas”, conta. “Eu acho que isso tá muito errado, mas eu não vou desistir. Podem passar dez anos, mas eu vou ver os assassinos do meu filho presos”, anseia.

Dos seis PMs investigados pelo Ministério Público do Estado e Polícia Civil, três permanecem presos. Além do tenente Rodrigo Duarte Negrão, o soldado Antônio Davi Gonçalves da Silva e o cabo Anderson Cruz da Silva estão detidos. O julgamento dos acusados, porém, segue sem data marcada.

(Diário do Pará)

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