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POLÍCIA

Mulher é morta em assalto planejado

A combinação infeliz de uma mulher desesperada ao ver o marido com uma arma na cabeça e um assaltante nervoso e sem nada a perder resultou num lamentável latrocínio às 5h da manhã de ontem na rua São Miguel, bairro do Icuí-Guajará. Sueli Pereira da Concei

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A combinação infeliz de uma mulher desesperada ao ver o marido com uma arma na cabeça e um assaltante nervoso e sem nada a perder resultou num lamentável latrocínio às 5h da manhã de ontem na rua São Miguel, bairro do Icuí-Guajará. Sueli Pereira da Conceição, de 26 anos, recebeu cerca de seis tiros, foi socorrida mas morreu por volta das 7h no Hospital Metropolitano. Ela e o marido costumavam sair esse horário para fazer compras no centro comercial de Belém, e ontem foram interceptados quando o marido retirava a picape S10, de cor prata da garagem. A ela cabia o papel de fechar o portão quando o companheiro foi abordado por dois homens armados, e quando deparou-se com a cena teria começado a gritar, o que supostamente irritou os assaltantes que foram atrás dela na garagem e dispararam pelo menos seis vezes.

Nesse meio tempo o marido correu para tentar chamar ajuda, e quando voltou encontrou a mulher alvejada e a frente da casa vazia, pois a picape havia sido levada, juntamente com R$ 5 mil em dinheiro vivo. O veículo foi abandonado logo depois num lugar conhecido como “Rua da Morte”, no bairro do Paar, próximo de onde está sendo construído o estádio do Ananindeua. “Tudo leva a crer que tratou-se de um crime planejado, pois os criminosos agiram numa hora nada convencional e provavelmente sabiam que a vítima andava com dinheiro vivo para fazer compras”, acredita o delegado Adelino Serra, diretor da Seccional Urbana da Cidade Nova, onde o latrocínio será investigado. “Até agora não temos nada sobre o caso, mas já estamos investigando desde já”, confirmou o chefe de operações Carlos Moreira.

DESESPERO

Enquanto os profissionais do Centro de Perícias Criminais Renato Chaves faziam levantamento do local do crime, o viúvo mal conseguia se manter em pé. “Eu não consegui ver quase nada porque estava escuro. Quando eles se distraíram eu corri pra pedir ajuda”, lembrou o companheiro de Sueli, que ainda ouviu os tiros. Ele era amparado pela irmã na hora e mal conseguia falar. O Corpo de Bombeiros que fica próximo dali ainda socorreu a vítima sem muita demora, mas ela não conseguiu sobreviver mais do que três horas após o fato. Apesar do horário, muitos familiares ainda fizeram uma corrente em frente ao Hospital Metropolitano, e puderam segurar juntos a barra quando a notícia da morte de Sueli chegou.

A picape roubada e depois abandonada também foi periciada. Preliminarmente a Polícia Civil do Pará acredita que pelo menos uma pistola foi utilizada, uma vez que quatro cápsulas foram encontradas. O calibre será determinado após o resultado da perícia.

(Diário do Pará)

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