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TRAGÉDIA NO ESPORTE

Diogo Jota: Entenda por que jogador não podia viajar de avião

Jogador do Liverpool havia feito cirurgia pulmonar e seguia recomendação médica que o impedia de voar

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Imagem ilustrativa da notícia Diogo Jota: Entenda por que jogador não podia viajar de avião camera Procedimento realizado no pulmão impossibilitava Diogo Jota de realizar viagens aéreas. | Reprodução

A morte precoce do atacante Diogo Jota, do Liverpool, aos 28 anos, comoveu o mundo do futebol nesta quinta-feira (03). O atleta português perdeu a vida em um grave acidente de carro em Sanabria, na Espanha, enquanto viajava rumo à Inglaterra. O irmão dele, André Silva, de 26 anos, também estava no veículo e não resistiu.

Segundo informações divulgadas pela CNN Portugal, Jota havia passado por uma cirurgia recente no pulmão e, por orientação médica, estava impedido de realizar viagens de avião. A recomendação visava evitar possíveis complicações no pós-operatório.

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Risco elevado após cirurgias

O cirurgião geral e plástico Marco Cassol explica que, após qualquer procedimento cirúrgico, especialmente os que envolvem os pulmões, o risco de complicações como trombose venosa profunda (TVP) é elevado. “A formação de coágulos nas veias profundas das pernas pode resultar em embolia pulmonar, uma condição grave e potencialmente fatal”, alerta.

Segundo ele, esse riscos aumentam em viagens aéreas por conta das mudanças de pressão e da imobilidade prolongada. “O corpo, ao lidar com o trauma da cirurgia, tende a ativar o processo de coagulação durante um voo”, explica Cassol. Em geral, recomenda-se um intervalo de ao menos sete dias para voar após cirurgias simples, mas esse período pode ser maior em procedimentos pulmonares.

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Cirurgia pulmonar exige cuidados redobrados

No caso de Diogo Jota, que se recuperava de uma cirurgia no pulmão, o risco era ainda mais sensível devido à possibilidade de pneumotórax, caracterizado como um colapso pulmonar que pode ser agravado pela pressão da cabine do avião. “Essa condição pode ser exacerbada pela alteração de pressão dentro da cabine do avião”, destaca o médico.

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