O policial civil José Haroldo Pereira da Silva teve morte cerebral confirmada pelo Hospital Metropolitano de Urgência e Emergência na noite desta quarta-feira (2). A informação foi confirmada pela Polícia Civil.

O investigador foi encontrado baleado na manhã de segunda-feira (31), dentro do imóvel onde funciona, provisoriamente, a delegacia de polícia de Portel, na ilha do Marajó.

De acordo com Rubens Teixeira, presidente do Sindicato dos Servidores dos Policiais Civis do Pará (Sindpol), a família do investigador está decidindo se irá doar os órgãos do policial.

Rubens lamentou a morte do colega de trabalho e afirmou que essa era uma “morte anunciada”. “Desde o ano passado encaminhamos documentos para todos os órgãos oficiais informando a situação de insegurança dos policiais nas delegacias do interior do Estado. Dissemos no documento que seria preciso acontecer uma tragédia como essa para que fosse tomada alguma solução, mas nenhuma providência foi tomada há quase um ano”.

Segundo Rubens, amanhã o Sindpol irá agendar uma reunião com a Secretaria de Segurança Pública do Pará para discutir a situação. “Uma das propostas é que um policial civil não cumpra 6 horas de trabalho sozinho em uma delegacia. Que tenha ao menos o apoio da Polícia Militar, já que o trabalho é integrado”, ressalta.

(Antonio Santos/DOL)

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