Pedro Leonard Silva Nascimento de 22 anos estava empregado. Em breve teria a carteira profissional assinada por uma empresa terceirizada onde exercia a função de serviços gerais. Mesmo desempenhando o trabalho em uma escola pública de ensino fundamental e médio, em Belém, Pedro caiu no mundo da criminalidade. Colocando a vida de jovens em risco, ele foi preso em flagrante por tráfico de drogas. Portava 100 “pacotinhos” de maconha, que estavam guardadas no ambiente escolar. 

O diretor da Seccional da Sacramenta, delegado Alberto Teixeira, explicou que foi procurado por uma funcionária da escola que teve o celular furtado. O aparelho estava dentro da bolsa e em uma sala da secretaria, na segunda-feira (10). O delegado solicitou as imagens de uma câmera de segurança que fica na porta da sala e, nas imagens, 2 pessoas são vistas entrando e saindo. “Nesse período, entraram 2 funcionários dos serviços gerais, em momentos diferentes. Um é o Pedro que permaneceu mais tempo e a outra é uma senhora”, disse o policial civil.

Drogas foram encontradas dentro de mochila

Identificados pelas câmeras, os 2 suspeitos do furto foram chamados na escola na manhã de ontem (12), para prestarem esclarecimentos sobre o caso. Ousado, Pedro Leonard Silva Nascimento levou 100 “pacotinhos” para a Seccional da Sacramenta e foi descoberto durante uma revista pessoal em sua mochila. “Encontramos os entorpecentes. Eram do tipo ‘limãozinho’”, disse o delegado Alberto Teixeira.

Ali mesmo, Pedro foi autuado em flagrante pelo crime de tráfico de drogas. O acusado negou que seriam vendidos aos estudantes e não soube explicar o porquê preferiu seguir o caminho do tráfico. “Eu estou há um mês na empresa e já estão com a minha carteira para assinar, mas o diabo atenta”, resumiu. O homem também foi indiciado em inquérito policial pelo furto qualificado do aparelho celular da funcionária, crime que ele nega ter cometido.

O delegado também descartou a segunda suspeita de ter cometido o crime. “Costumamos deixar o celular carregando e bolsa por lá (sala da diretoria), nunca mexeram nas nossas coisas. A senhora da limpeza já trabalha lá há 3 anos e ela sempre foi de confiança”, disse a vítima do furto.

(Emily Beckman/Diário do Pará)

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