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CASO COVAXIN

PF abre inquérito para investigar se Bolsonaro prevaricou

Investigações serão baseadas no relato do deputado federal Luís Miranda, que disse à CPI do Senado que Bolsonaro sabia de esquema de corrupção dentro do Ministério da Saúde

Imagem ilustrativa da notícia PF abre inquérito para investigar se Bolsonaro prevaricou camera Caso sejam confirmadas as suspeitas, Bolsonaro pode ser condenado a detenção de três meses a um ano | Fabio Rodrigues Pozzebom - Agência Brasil

Segundo o deputado federal Luís Miranda (DEM-DF), o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) sabia de irregularidades nas tratativas de compra da vacina indiana Covaxin, mas nada fez para impedir as práticas criminosas, como supostos pedidos de superfaturamento e de propina a atravessadores, que seriam chefiadas pelo deputado Ricardo Barros (PP-PR), líder do governo na Câmara.

Caso as suspeitas sejam confirmadas, pode ficar caracterizado que Bolsonaro cometeu o crime de prevaricação, que prevê pena de detenção, de três meses a um ano, além de multa, para o servidor público que retarda ou deixa de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou o pratica contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal.

A Polícia Federal instaurou inquérito para investigar suspeita de prevaricação de Jair Bolsonaro na negociação do governo para a compra da vacina Covaxin. No caso do presidente, a apuração vai buscar saber se ele foi de fato informado e se tomou medidas. A investigação foi solicitada pela Procuradoria Geral da República (PGR) após a ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal (STF), cobrar manifestação da Procuradoria sobre a notícia-crime apresentada ao Supremo por três senadores.

Na PF, o caso será conduzido pelo Sinq (Serviço de Inquérito) da Diretoria de Investigação e Combate ao Crime Organizado, setor que cuida de apurações que envolvem pessoas com foro por prerrogativa de função, o chamado “foro privilegiado” – pelo cometimento de crimes comuns, caso a acusação seja admitida por dois terços da Câmara dos Deputados, o Presidente da República é julgado no STF.

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