As denúncias exibidas na reportagem do Estadão, no início da semana, sobre as bíblias personalizadas do Ministério da Educação (MEC) ganharam atualização na noite desta terça-feira (29) depois que outro nome foi citado: o prefeito de Salinópolis, no nordeste paraense, Kaká Sena (PL), foi apontado como o responsável por ter financiado uma tiragem de mil Bíblias a R$ 70 por exemplar.
As bíblias foram divulgadas durante um evento realizado no município paraense em julho do ano passado, onde estavam presentes prefeitos e secretários municipais do Estado, além do próprio titular da pasta e dos pastores Gilmar Santos e Arilton Moura.
Elas foram editadas pela Igreja Ministério Cristo para Todos, da Assembleia de Deus e que é dona da gráfica responsável.
Diante da polêmica, a prefeitura veio a público negar esse envolvimento, alegando que o único gasto tido na época foi com o local do evento, o Ginásio Poliesportivo Zeca Faustino. “O município não teve qualquer outra despesa, nenhum tipo de patrocínio ou tampouco compra de bíblias”, frisou em nota.
Gabinete paralelo
Na semana passada, um áudio do então ministro da Educação Milton Ribeiro afirmou que o governo dá prioridade a pedidos de verba negociados por dois pastores que não têm cargos oficiais, mas atuam de forma informal dentro do Ministério da Educação (MEC), atendendo a uma solicitação do presidente Jair Bolsonaro (PL).
Após a repercussão negativa, Ribeiro deixou o ministério.
Confira o comunicado na íntegra:
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