Quase dois anos depois de ter sido nomeado secretário Especial de Cultura do governo Bolsonaro, o ator Mário Frias foi exonerado do cargo. Ele tinha assumido a vaga que foi deixada pela atriz Regina Duarte. O desligamento dele ocorre num período em que o Senado convidou Frias a explicar o gasto de R$ 39 mil em uma viagem que fez aos Estados Unidos, no ano passado. Ele já tentou se explicar, mas não convenceu.
Para o cargo de chefia, foi nomeado Hélio Ferraz de Oliveira, até então secretário nacional do audiovisual e número dois da pasta. A troca no comando da pasta foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta quinta-feira (31).
Na semana passada, a Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado aprovou um convite para que Frias explique o gasto de R$ 39 mil (valor pago com recursos públicos) em uma viagem que fez a Nova York, nos Estados Unidos, em dezembro de 2021. De acordo com o Portal da Transparência, o motivo da viagem teria sido para discutir um projeto de audiovisual com o empresário Bruno Garcia e com o lutador de jiu-jitsu Renzo Gracie.
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Por se tratar de convite, o ator não é obrigado a comparecer à comissão. A situação é diferente da convocação, quando a pessoa é obrigada a ir a uma sessão. O Ministério Público quer que o Tribunal de Contas da União (TCU) investigue os gastos. Ainda não houve decisão.
Nesta quinta, também foi exonerado Sérgio Camargo, que era Presidente da Fundação Palmares desde o fim de 2019.
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