O deputado federal Tiririca (PL-SP), ficou revoltado ao saber que seu partido pretende mudar o número com que tradicionalmente disputa as eleições desde 2010. Mais que isso, quem ficaria com O 2222, seria o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP).
Em entrevista à coluna, Tiririca disse. "Se soubesse que ia perder o número, tinha trocado de partido no período da janela". Ele ainda reclamou dizendo "Se for verdade, vou desistir da eleição. Isso é como transferir boa parte dos meus votos para Eduardo Bolsonaro”, afirmou.
Tiririca disse que soube da mudança por meio de um parlamentar de outra legenda e que ninguém do PL até agora entrou em contato com ele para esclarecer a transferência do número.
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Perguntado, em entrevista ao UOL, em como soube que seu número de campanha seria transferido para Eduardo Bolsonaro, o deputado disse que soube por terceiros, além de expressar toda insatisfação. "Eu sou um cara bem correto na minha vida pessoal e profissional. Então é uma covardia. Eu sou um cara muito acessível, então é muito muito louco isso pra mim, entendeu? Sempre fui muito correto com o partido. Por isso fiquei muito chateado. Eu voto com o povo, eu não voto contra o povo, eu não voto a favor de presidente ou de partidos. Porque foi o povo que me colocou, não foi partido".
Ele ainda conta que se sentiu muito pra baixo e pretende tomar medidas drásticas. "Se for verdade, vou desistir da eleição. Isso é como transferir boa parte dos meus votos para Eduardo Bolsonaro", afirmou
Tiririca disse que soube da mudança por meio de um parlamentar de outra legenda e que ninguém do PL até agora entrou em contato com ele para esclarecer a transferência do número. Ele conta ainda que, "se soubesse que ia perder o número tinha trocado de partido no período da janela (prazo em que a Justiça Eleitoral permite que parlamentares mudem de legenda).
"Se eu não estivesse político eu seria jogador de futebol. Então eu entendo assim: em time que está ganhando não se mexe. São três eleições com esse número, cara. A primeira com um milhão trezentos e cacetada mil votos. A segunda com um milhão e dezesseis mil. E a terceira com quase meio milhão. É praticamente entregar o patrimônio de voto pra outra pessoa", declarou.
Ele ressalta que o número está fixado, e que até criança sabe. No entanto, não sabe se acionar judicialmente seria uma boa alternativa para recuperar a identificação. "Eu poderia entrar mas eu não quero briga, eu não quero nada disso. Eu só quero respeito, eu só quero consideração. Talvez não exista no meio da política, mas eu fui criado com isso, entendeu? Eu fui criado acreditando que se apertou a mão, não precisa nem assinar papel nem nada", disse.
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