O embate presidencial no primeiro turno teve dois nomes definidos no último domingo (2). Lula (PT) e Jair Bolsonaro (PL) irão disputar a preferência do eleitorado no dia 30 de outubro, segundo turno das eleições. Até lá, a rivalidade entre os dois seguirá acirrada, assim como a disputa voto a voto em meio à grande polarização do pleito deste ano.
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No entanto, esta disputa tem ultrapassado limites legais, especialmente no que tange a Legislação Eleitoral, como a imposição de determinada opção de voto e intimidação de funcionários em empresas.
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Começou a circular nas redes sociais nesta terça-feira (4), um vídeo do empresário do ramo de tijolos e telhas Maurício Lopes Fernandes Júnior, conhecido como "Da Lua", induzindo os funcionários a votarem em Jair Bolsonaro (PL) no segundo turno contra Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
No vídeo, gravado na fábrica da empresa localizada em São Miguel do Guamá, nordeste do Pará, ele afirma que, na hipótese de vitória do petista, teria de encerrar as operações na cerâmica porque "ninguém vai aguentar o pepino que vem".
Além disso, o empresário propõe que todos os trabalhadores, independentemente do cargo, poderiam dar o nome para, em caso de vitória de Bolsonaro, receberem R$ 200 cada um.
Segundo o artigo 299 do Código Eleitoral é crime "dar, oferecer, prometer, solicitar ou receber, para si ou para outrem, dinheiro, dádiva, ou qualquer outra vantagem, para obter ou dar voto e para conseguir ou prometer abstenção, ainda que a oferta não seja aceita".
A pena prevista para o crime inclui prisão de até quatro anos e pagamento de multa.
VEJA O VÍDEO:
A compra de votos começou: este no vídeo é Maurício Lopes Fernandes Júnior, o “Da Lua”, empresário do ramo de tijolos e telhas em São Miguel do Guamá (PA), ameaçando os trabalhadores caso eles não votem em Jair Bolsonaro e prometendo R$ 200 em caso de vitória de Bolsonaro. pic.twitter.com/y341SIGWK3
— William De Lucca (@delucca) October 4, 2022
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