O Ministro Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral, se pronunciou e afirmou que o horário de votação do segundo turno das eleições de 2022 não serão ampliados. Com isso o horário para o fechamento das seções eleitorais continua o mesmo, 17h do horário do Brasília. Todos os eleitores que estiverem nos locais de votação após esse horário ainda poderá votar normalmente.
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A expectativa do adiamento surgiu ao longo do dia com diversos relatos de eleitores que mostraram operações realizadas pela Polícia Rodoviária Federal, contrariando uma decisão do próprio TSE, que dificultou o deslocamento de algumas pessoas as suas respectivas seções eleitorais. Alguns registros de operações foram realizados no Pará.
A determinação atendia a um pedido feito pelo deputado Paulo Teixeira (PT-SP), que argumenta haver "instrumentalização da Polícia Federal e da Polícia Rodoviária Federal voltada a eventualmente interferir no processo eleitoral, durante o segundo turno das Eleições de 2022, no intuito de criar fatos políticos artificiais" em benefício do presidente Jair Bolsonaro (PL).
Mesmo assim, durante coletiva e imprensa realizada no meio da tarde, o Alexandre de Moraes afirmou que a ampliação do horário de votação estava descartado, pois as operações não haviam impedido nenhum eleitor de chegar ao local de votação, já que os ônibus seguiram destino após o fim das fiscalizações realizadas pela PRF, embora tenha enfatizado que houve atraso dos eleitores, prejudicando o processo eleitoral.
Acoligação Brasil da Esperança, integrada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e formada por PT, PC do B e Partido Verde, chegou a pedir ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a prisão imediata do diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Silvinei Vasques, por supostamente coordenar operações para dificultar o acesso de eleitores aos seus locais de votação neste domingo (30), que teriam sido organizadas no Alvorada.
O presidente do TSE não se pronunciou sobre o caso da prisão, mas confimou que Silvinei foi intimado a encerrar as operações em todo o país, e que o diretor-geral afirmou que iria cumprir a decisão e determinar a suspensão de atividades.
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