O Senado Federal aprovou nesta terça-feira (10) a intervenção federal na segurança do Distrito Federal, medida decretada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no domingo (8), enquanto golpistas invadiam os prédios dos Três Poderes.
O decreto foi aprovado de forma simbólica, sem a contagem de votos, mas oito senadores bolsonaristas votaram contra, incluindo o filho mais velho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Flávio Bolsonaro (PL-RJ), líder do PL na Casa.
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Os senadores Carlos Portinho (PL-RJ) - ex-líder do governo Bolsonaro–, Luiz Carlos Heinze (Progressistas-RS), Carlos Viana (PL-MG), Eduardo Girão (Podemos-CE), Plínio Valério (PSDB-AM), Styvenson Valentim (Podemos-RN) e Zequinha Marinho (PL-PA) também foram contra.
A votação foi semipresencial, mas líderes fizeram um apelo para que os senadores voltassem a Brasília e participassem da sessão presencialmente. Na avaliação do Senado, era importante ocupar o plenário e passar a mensagem de que a Casa não foi intimidada pela invasão.
73 dos 81 senadores participaram da votação. O texto foi aprovado nesta segunda (9) pela Câmara dos Deputados e vai à promulgação.
O decreto de intervenção federal tem força de lei a partir da assinatura do presidente, mas exige aprovação da Câmara dos Deputados e do Senado Federal em regime de urgência. O Congresso pode apenas autorizar ou rejeitar o texto, sem alterações.
Antes da sessão, o presidente do Congresso, senador Rodrigo Pacheco (PSD), caminhou pelo prédio para verificar os estragos, ao lado da diretora-geral, Ilana Trombka, da diretora do museu, Maria Cristina Monteiro, e do diretor da Polícia do Senado, Alessandro Morales.
O presidente do Congresso afirmou que a 'minoria golpista' que invadiu as sedes dos Três Poderes conseguiu unir ainda mais as instituições. Pacheco disse também que houve um crime e pediu punição individual aos envolvidos.
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