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PRONUNCIAMENTO

Após acusações, Damares nega omissão com povo Yanomami

Dados divulgados recentemente pelo Ministério da Saúde apontaram que aumento de mortes de indígenas na região aconteceu na gestão de Jair Bolsonaro

Imagem ilustrativa da notícia Após acusações, Damares nega omissão com povo Yanomami camera A ex-ministra do governo de Jair Bolsonaro, Damares Alves | Reprodução/Redes Sociais

Damares Alves, ex-ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, se defendeu neste domingo (22) no Twitter de acusações de omissão em relação à saúde do povo Ianomâmi durante sua gestão. Mas, segundo os dados divulgados pelo Ministério da Saúde, houve aumento das mortes de indígenas na região da TI (Terra Indígena) Yanomami com Bolsonaro.

"Minha luta pelos direitos e pela dignidade dos povos indígenas é o trabalho de uma vida", afirmou ela, antes de listar uma série de iniciativas relacionadas ao tema - como distribuição de cestas básicas durante a pandemia e a formulação de um plano de enfrentamento à violência infantil.

E MAIS: Lula libera 1° sigilo de 100 anos feito por Bolsonaro

MORTES DO POVO YANOMAMI

O estado de Roraima abriga 5 dos 8 municípios pelos quais se estende a TI Ianomâmi. Nesta unidade da federação, os óbitos de indígenas registrados pela plataforma DataSUS saltaram de 373 em 2016 e 371 em 2018 para 384 em 2019 e 526 em 2020. Não há dados mais recentes disponíveis.

Quando se observa o número de mortes de fetos e crianças indígenas por causas evitáveis em Roraima, o fenômeno se repete. Foram 237 ocorrências do tipo entre 2015 e 2018 - contra 392 nos últimos quatro anos. A variação representa um aumento de 65%.

Com Bolsonaro, cresceu também a quantidade de pessoas com desnutrição na TI Ianomâmi. Dados do Ministério da Saúde dão conta de 7.897 indígenas com o problema em 2017 e 9.910 em 2018. Já em 2019, o número salta para 17.981 e bate a marca de 21.874 no ano seguinte.

No sábado (21), uma publicação do Governo Federal informou que 570 crianças Ianomâmi morreram nos últimos quatro anos e que 11.530 casos de malária foram registrados na TI.

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Pneumonia causou um terço das mortes evitáveis dos Yanomami

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