Áudios obtidos pela Polícia Federal sinalizam indícios de desvios de recursos públicos para bancar os gastos da ex-primeira-dama, Michelle Bolsonaro, durante o governo do marido, o ex-presidente Jair Bolsonaro. É o que mostra uma investigação que está sendo conduzida pelos agentes após quebra de sigilo das comunicações do ex-ajudante de ordens do militar, Mauro Cid.
Cid foi preso em 3 de maio por suspeitas de fraudar certificados de vacina da Covid-19 para a família do ex-presidente, incluindo a filha do casal, de 12 anos. Com a quebra do sigilo, porém, conversas e áudios interceptados sinalizaram uma situação ainda maior, com os envolvidos revelando a existência de uma “dinâmica sobre depósitos em dinheiro para contas de terceiros” sem deixar registros e impossibilidades de transferências.
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No caso de Michelle Bolsonaro, a ex-primeira-dama usava um cartão de crédito vinculado à conta de uma amiga, Rosimary Cordeiro, que era assessora parlamentar no Senado. Ao analisar o histórico bancário de Mauro Cid, a PF detectou depósitos em dinheiro vivo para ela. O objetivo era custear as despesas com cartão de crédito na tentativa de ocultar a origem dos recursos.
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