Políticos que votaram contra Lei que pune racismo no esporte

No último dia 09 de maio, a Lei Geral do Esporte - LGE (PL 1.825/2022), que regulamenta a prática de esportes no país e consolida a atividade em um só texto legislativo, foi aprovada em votação simbólica pelo Senado e seguiu para sanção presidencial.

Quem são os deputados que foram contra a igualdade salarial?

Por 43 votos favoráveis contra 23 foi mantido no projeto as palavras "racismo", "xenofobia", "homofobia" e "sexismo", anulando uma emenda apresentada pelo líder do PL no Senado, Carlos Portinho (RJ).

O projeto prevê de dois a quatro anos de reclusão para casos de racismo ou crimes cometidos contra mulheres -a Justiça pode converter essa pena em afastamento do estádio.

Apesar do avanço, a votação da Lei contou com os votos contrários de alguns políticos durante a sessão. Nomes como Flávio Bolsonaro (PL-RJ), Hamilton Mourão (Republicanos-RS), Damares Alves (Republicanos-DF) e Sérgio Moro (União-PR) estão entre eles.

A lista conta também com os votos negativos de Alan Rick (União-AC), Astronauta Marcos Pontes (PL-SP), Cleitinho (Republicanos-MG), Dr. Hiran (PP - RR), Eduardo Girão (Novo-CE), Efraim Filho (União-PB), Izalci Lucas (PSDB-DF), Jaime Bagattoli (PL-RO), Jorge Seif (PL-SC), Laércio Oliveira (PP-SE), Luis Carlos Heinze (PP-RS), Magno Malta (PL-ES), Marcio Bittar (União-AC), Mecias de Jesus (Republicanos-RR), Rogerio Marinho (PL-RN), Vanderlan Cardoso (PSD-GO), Wellington Fagundes (PL-MT), Weverton (PDT-MA) e Zequinha Marinho (PL-PA).

Veja a lista completa no site do Senado clicando aqui.