Desde que foi preso, em 3 de maio desse ano, Mauro Cid, o ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro, já recebeu 73 pessoas. Entre os visitantes, 41 eram militares. A “farra das visitas”, como tem sido chamada, será alvo de investigação pela CPI Mista dos Atos Golpistas e o Exército.
O tenente-coronel Mauro Cid recebeu visitas de Fábio Wajngarten — considerado um “interessado direto” no depoimento de Cid durante a CPI —, e do coronel Jean Lawand Júnior, que também é investigado.
Mauro Cid esvaziou e-mails antes de sair do Planalto
O objetivo é saber, nesse momento, quando aconteceu a visita de Lawand a Mauro Cid. Se foi antes ou depois de divulgadas as mensagens em que o coronel defende um golpe de Estado e cobra de Cid uma ação de Bolsonaro para tentar impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Caso tenha sido depois da divulgação, é ainda mais grave.
Frente ao número “elevado” de visitas a Mauro Cid, o ministro Alexandre de Moraes restringiu apenas à mulher, filhos e advogados. As demais passam a ser autorizadas apenas por ele.
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