A Polícia Federal solicitou a autorização para acessar as informações fiscais e bancárias do ex-presidente Jair Bolsonaro.
Essa requisição ocorre após a operação da PF que conduziu buscas e apreensões no endereço do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro. A busca também se estendeu à residência do pai de Cid, o general da reserva Mauro Lourena Cid.
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A operação em questão tem como foco investigar se membros militares ligados ao ex-presidente estiveram envolvidos em transações ilegais de joias. Segundo o inquérito, o valor empenhados nessas transações pode ter ultrapassado a marca de R$ 1 milhão.
As joias em questão foram presenteadas à Presidência durante o período em que Bolsonaro era presidente. De acordo com as regulamentações, tais presentes deveriam ter sido incorporados ao patrimônio do Estado e não ao do ex-presidente.
A PF solicitou a quebra de sigilo bancário para determinar se o dinheiro proveniente das joias foi enviado à Bolsonaro e se ele tem algum envolvimento com o financiamento para a recompra das joias.
A concessão da autorização para a quebra de sigilo ainda está pendente de aprovação judicial.
A operação deflagrada pela Polícia Federal nesta sexta (11) já cumpriu quatro mandados de busca e apreensão em Brasília (DF), São Paulo (SP) e Niterói (RJ). De acordo com o inquérito, os alvos investigados pelos policiais são:
- Tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro;
- Mauro Lourena Cid, pai de Mauro Cid e também militar;
- Osmar Crivelatti, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro;
- Frederick Wassef, advogado que já defendeu Bolsonaro e familiares
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