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PATRIMÔNIO HISTÓRICO

Reforma de navio-museu Solimões recebe emenda de Jader

A embarcação, patrimônio histórico da Marinha do Brasil, deve ser uma das atrações da COP 30 e, com o recurso, a corveta deve retornar ao píer das Onze Janelas para receber mais de 30 mil visitantes por ano

Imagem ilustrativa da notícia Reforma de navio-museu Solimões recebe emenda de Jader camera Recursos da emenda de Jader devem garantir o término da revitalização do navio-museu | ( Divulgação )

A Corveta-Museu Solimões, primeiro navio-museu da região Norte, vai ser uma das atrações culturais para quem estiver em Belém para a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP30). Construída pelo estaleiro N.V. Werf Gust, em Rotterdam, na Holanda, foi lançada ao mar em 24 de novembro de 1954. Com a aproximação do 70º aniversário da Corveta em novembro de 2024, a expectativa da Marinha do Brasil é que a Solimões retorne ao píer da Casa das Onze Janelas, onde recebia, por ano,

mais de 30 mil visitantes.

Patrimônio da Marinha do Brasil, o navio está passando por uma ampla reforma para voltar a receber visitantes. Há cerca de 20 anos a Corveta foi adaptada para receber visitantes, mas com o passar do tempo, a “Solimões”, como é carinhosamente chamada, precisa de nova reforma para voltar a ser um importante patrimônio cultural de Belém.

“Os museus são elementos fundamentais para a formação cultural de um país. Uma visita a um museu amplia horizontes e possibilita o pensamento crítico com base na visualização das mudanças históricas”, explicou o senador Jader Barbalho ao indicar emenda parlamentar individual no valor de R$ 400 mil para a Marinha do Brasil prosseguir com a reforma da Corveta. “Este esforço de recuperação reflete o desejo da Marinha e do Governo do Estado de oferecer mais uma atração de valor histórico e educacional aos paraenses e visitantes”, reforça o senador.

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Em dezembro de 2019, o navio foi transferido para a Base Naval de Val de Cães, onde passou por recuperação estrutural e restabelecimento das suas condições gerais, obras viabilizadas por recursos designados pelo Comando de Operações Navais.

De acordo com a Marinha do Brasil, apesar das obras já realizadas, ainda há pendências a serem sanadas na área de exposição e convivência com visitantes, o que tornará a Corveta apta a receber o público.

Em recente encontro com a vice-governadora do Pará Hana Ghassan, o comandante do 4º Distrito Naval, vice-almirante Antônio Capistrano de Freitas Filho informou que uma das metas da Marinha brasileira é deixar a Solimões, também conhecida como “Pantera da Amazônia” apta a receber visitantes na festa do Círio de Nazaré deste ano, e que seja também uma atração especial para as milhares de pessoas que estarão no Pará durante a COP-30.

HISTÓRIA

A Corveta-Museu Solimões, lançada ao mar em 24 de novembro de 1954, ficou subordinada ao Comando do 1º Distrito Naval, de 1955 a 1959, desempenhando missões de varredura, patrulha costeira e prestação de serviços de socorro marítimo.

Em dezembro de 1959, passou a ser subordinada ao Comando do 4º Distrito Naval, com sede em Belém do Pará, e, desde 23 de abril de 1974, integra o Comando do Grupamento Naval do Norte. Foi muito usada em missões de desencalhe e reboque de navios, patrulha (inclusive de fronteiras), socorro marítimo (busca e salvamento), transporte de tropas, e em ações de assistência cívico-social junto às populações ribeirinhas da Amazônia, transportando suprimentos e provendo assistência médica e odontológica. Em 2003 deixou o serviço ativo da Marinha e foi transformada em museu.

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De acordo com o Grupamento Naval do Norte, a iniciativa de transformar navios de guerra em museus não é exclusiva de Belém. Cidades como Nova Iorque, Rio de Janeiro e Baltimore já adotaram essa prática, promovendo suas histórias marítimas e reafirmando a vocação de seus povos para a navegação. “A Corveta-Museu Solimões está destinada a ser um marco similar, representando a rica história naval da Amazônia e do Brasil”.

Este esforço de recuperação reflete o desejo da Marinha e do Governo do Estado de oferecer mais uma atração de valor histórico e educacional aos paraenses e visitantes” Jader Barbalho, senador

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