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CENÁRIO POLÍTICO

ASSISTA: STF julga se Bolsonaro e aliados viram réus por tentativa de golpe

Bolsonaro e aliados: entenda as acusações e o que está em jogo para a democracia brasileira.

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Imagem ilustrativa da notícia ASSISTA: STF julga se Bolsonaro e aliados viram réus por tentativa de golpe camera STF decide se Bolsonaro e aliados se tornarão réus por tramar golpe. | Alan Santos/PR

Esta terça-feira (25) será um dos dias mais importantes para o cenário político do Brasil. Os atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023 jamais serão esquecidos pelos brasileiros, e os possíveis arquitetos de uma tentativa de quebra da ordem democrática do país poderão se tornar réus, inclusive o ex-presidente Jair Messias Bolsonaro.

A 1ª Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) julga nesta terça e quarta-feira, 26 e 27 de março, Jair Bolsonaro e mais sete pessoas, incluindo quatro aliados e ex-ministros, pela denúncia feita contra eles protocolada pela Procuradoria Geral da República (PGR). O julgamento será histórico, pois será a primeira vez que um ex-presidente será julgado por tentativa de golpe no Brasil.

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A denúncia contra o ex-presidente foi apresentada pela PGR em fevereiro. O procurador-geral da República, Paulo Gonet, denunciou Bolsonaro e outras 33 pessoas pelos crimes de tentativa de golpe de Estado, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, organização criminosa, dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado.

A PGR optou por apresentar denúncias separadas em cinco núcleos, com objetivo de agilizar o andamento dos processos. A partir desta terça, o tribunal vai se dedicar a apreciar o primeiro núcleo, considerado por Gonet como o "núcleo crucial" da trama golpista, formado por Bolsonaro e mais sete pessoas.

Neste núcleo, além de Bolsonaro, fazem parte os seguintes denunciados: os ex-ministros Augusto Heleno (GSI), Braga Netto (Casa Civil), Paulo Sérgio Nogueira (Defesa) e Anderson Torres (Justiça), além do ex-comandante da Marinha Almir Garnier, do deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ) e do ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, o tenente-coronel Mauro Cid. Tanto o ex-presidente quanto os demais denunciados negam que tenham cometido qualquer crime.

Jair Bolsonaro, General Braga Netto e General Augusto Heleno
📷 Jair Bolsonaro, General Braga Netto e General Augusto Heleno |Agência Brasil/Arquivo

“Jair Messias Bolsonaro, junto com Alexandre Rodrigues Ramagem, Almir Garnier Santos, Anderson Gustavo Torres, Augusto Heleno Ribeiro Pereira, Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira e Walter Souza Braga Netto, integrantes do alto escalão do governo federal e das Forças Armadas, formaram o núcleo crucial da organização criminosa, mesmo que tenha havido adesão em momento distinto. Deles partiram as principais decisões e ações de impacto social que serão narradas nesta denúncia”, apontou Paulo Gonet, procurador-geral da República, na denúncia enviada ao STF.

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Quais os desdobramentos?

Caso a denúncia da PGR seja aceita pelos ministros da 1ª Turma do STF, Bolsonaro e os demais acusados se tornam réus. Nesse momento, dará início a chamada ação penal, que consiste em um processo na Justiça que ao final decidirá se os réus são culpados ou não pelos crimes e se devem ser presos. Caso isso aconteça, a expectativa é que ele tome todo o segundo semestre deste ano para ouvir os envolvidos e testemunhas.

A 1ª Turma é composta pelo ministro Cristiano Zanin, que é o presidente da Turma. Além dele, a Turma é composta pelos ministros Alexandre de Moraes, relator do processo, Cármen Lúcia, Luiz Fux e Flávio Dino. Todos devem participar do julgamento e apresentar seus votos sobre a denúncia apresentada pela PGR.

Confira as etapas do julgamento

  • Abertura: ministro Cristiano Zanin, presidente do colegiado, fará a abertura da sessão;
  • Relatório: em seguida, Alexandre de Moraes vai ler o relatório da denúncia, documento que resume as acusações, as manifestações das defesas e a tramitação ocorrida no caso;
  • PGR: o procurador-geral fará sua sustentação oral para defender que os acusados virem réus. O prazo será de 30 minutos;
  • Defesas: advogados dos oito denunciados terão 15 minutos cada um para realizar as defesas dos acusados;
  • Relator: palavra voltará para Moraes, que proferirá voto sobre questões preliminares suscitadas pelas defesas (pedidos de nulidade de provas, alegações de falta de acesso a documentos);
  • Votação: demais ministros votarão as questões preliminares;
  • Mérito: encerradas as questões preliminares, Alexandre de Moraes iniciará voto de mérito para decidir se os acusados se tornarão réus;
  • Votos: demais ministros decidirão se acompanham ou não o voto de Moraes;
  • Encerramento: após a votação, o julgamento será encerrado.

Assista ao julgamento:

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