
O ambiente no Supremo Tribunal Federal (STF) já era tenso devido ao julgamento da denúncia contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros sete acusados de tentativa de golpe de Estado.
No entanto, a sessão da Primeira Turma foi brevemente interrompida por um episódio inusitado: o ex-desembargador e advogado Sebastião Coelho, que defende um dos réus, Felipe Martins, causou tumulto e acabou detido pela Polícia Judiciária.
Coelho foi preso em flagrante por desacato e ofensas ao tribunal após gritar palavras de ordem do lado de fora do plenário, chamando o julgamento de "arbitrário". O protesto interrompeu a leitura do relatório do ministro Alexandre de Moraes, que detalhava as condutas dos acusados.
"Estou aqui na porta da turma e estou sendo impedido de entrar no plenário. Tem lugares vazios e estou sendo impedido de entrar na sala de sessões com lugares vagos. Isso é uma vergonha. Isso não é um tribunal. Isso é um tribunal de exceção. Chega desse arbítrio", disse Coelho em vídeo publicado nas redes sociais.
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REGRAS RÍGIDAS
Após a confusão, o advogado foi conduzido à sala da Polícia Judiciária dentro do STF para registro de boletim de ocorrência. A expectativa é que ele seja liberado em seguida.
A sessão ocorre sob regras rígidas para o público, incluindo a proibição de manifestações, uso de celulares para filmagens ou fotos, e consumo de alimentos e bebidas no plenário. Mesmo com as restrições, o episódio expôs a tensão que cerca o julgamento, que pode levar Bolsonaro e aliados ao banco dos réus.
Confira as regras e restrições para assistir a um julgamento no STF:
- - Silêncio obrigatório – O público deve permanecer em silêncio durante toda a sessão.
- - Celular no modo silencioso – O uso de celulares deve ser restrito e silencioso.
- - Proibido falar ao celular – Ligações telefônicas não são permitidas no plenário.
- - Proibido filmar ou fotografar – O uso de celulares ou qualquer equipamento para registrar imagens ou vídeos é vetado.
- - Proibido consumir alimentos e bebidas – Não é permitido comer ou beber dentro do plenário.
- - Proibida qualquer manifestação – Palmas, vaias, gritos, cartazes ou qualquer forma de apoio ou protesto são terminantemente proibidos.
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