Em alguns países asiáticos, ainda é difícil o reconhecimento de direitos igualitários como o casamento entre pessoas do mesmo sexo. Porém, em outras localidades, essa história já está sendo mudada.
A Suprema Corte de Hong Kong, na China, anunciou nesta segunda-feira (05), o reconhecimento da união estável entre casais do mesmo sexo sendo uma grande conquista para a comunidade LGBT+ do território. Este é o primeiro passo para que haja também a oficialização do casamento homossexual, que segue proibido.
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Cinco juízes analisaram o caso de Jimmy Sham, ativista pró-democracia de Hong kong, atualmente preso, e determinaram que o governo estava em desacordo com sua obrigação de criar um marco legal alternativo para o reconhecimento de relações homoafetivas, como um registro de união civil.
Com a decisão foi estabelecido um prazo de dois anos para a mudança da lei no território asiático, para que as autoridades comecem a reconhecer a união estável.
Ao contrário da China continental, onde o ativismo LGBT+ ainda enfrenta inúmeras dificuldades por questões políticas, Hong Kong tem visto crescer o apoio público ao casamento homoafetivo. Uma pesquisa recente revelou que 60% dos moradores de Hong Kong apoiam o casamento entre pessoas do mesmo sexo, em comparação com apenas 38% há uma década.
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