plus
plus

Edição do dia

Leia a edição completa grátis
Edição do Dia
Previsão do Tempo 26°
cotação atual R$


home
SONHOS REALIZADOS

Pais homoafetivos e a experiência com barriga solidária

Conheça a história de Jarbas e Mikael Bitencourt, o primeiro casal homoafetivo do sul do Brasil a gerar uma filha com o DNA de ambos os pais, por meio da barriga solidária

twitter Google News
Imagem ilustrativa da notícia Pais homoafetivos e a experiência com barriga solidária camera Antonella é filha de Jarbas e Mikael Bitencourt. | (Jarbas Bitencourt/Arquivo Pessoal)

Ter filhos é um desejo que habita o coração de muitas pessoas, é o desejo de construir uma família, compartilhar o amor e estabelecer laços profundos. Para essas pessoas, trata-se da realização de um sonho que vai além da biologia. A busca dessa realização, contudo, pode esbarrar em algumas dificuldades que impossibilitem a sua concretização.

E é em meio a esse cenário de adversidades que surge a barriga solidária como um alternativa cheia de esperança, permitindo que muitos casais e indivíduos alcancem o sonho de trazer uma nova vida ao mundo.

Esse é o caso de Jarbas Bitencourt e Mikael Bitencourt, o primeiro casal homoafetivo no sul do Brasil a gerar uma filha com o DNA de ambos os pais. A filha do casal, Antonella, nasceu no dia internacional da luta contra a homofobia: 17 de maio de 2024.

Conteúdos relacionados:

Pais homoafetivos e a experiência com barriga solidária
📷 |(Jarbas Bitencourt/Arquivo Pessoal)


quote icon

Nosso objetivo é divulgar cada vez mais o processo de barriga solidária. É um processo ainda desconhecido aqui no Brasil, mas que pode ajudar muitas pessoas que querem ter a realização do sonho da paternidade ou da maternidade e ainda não conseguiu pelo método tradicional. É nesse contexto que surge a barriga solidária que pode contribuir com essas pessoas.

Jarbas Bittencourt, pai de Antonella
quote icon

Jarbas conta também que quem doou o óvulo foi a irmã de seu companheiro, Mikael. Enquanto Jarbas se comprometeu com a doação dos espermatozoides, garantindo que Antonella tivesse o DNA dos dois pais. O útero foi emprestado por uma amiga do casal, atualmente comadre de Jarbas e Mikael.

Quer mais notícias de Queer? Acesse nosso canal no WhatsApp

Pais homoafetivos e a experiência com barriga solidária
📷 |(Jarbas Bitencourt/Arquivo Pessoal)

Quando considerar a barriga solidária

  • Mulheres que foram submetidas a uma histerectomia (remoção do útero) ou que possuem condições uterinas que inviabilizam a gestação;
  • Mulheres com doenças crônicas que tornam a gravidez contraindicada.
  • Casais homoafetivos que desejam um filho biológico;
  • Homens solteiros que desejam ser pais;

No Brasil, a barriga solidária deve ocorrer de forma completamente altruísta, sem qualquer tipo de compensação financeira entre as partes envolvidas. A mulher que disponibiliza seu útero não pode receber pagamento ou vantagens em troca.

Entre as orientações, é determinado que a mulher doadora tenha até 50 anos e seja família de um dos genitores - até o quarto grau. Isso inclui mãe, irmã, avó, tia, sobrinha ou prima.

Apenas em situações excepcionais, quando não há possibilidade de contar com uma integrante da família para a gestação, é necessário obter autorização do Conselho Federal de Medicina, que analisará o caso.

Conheça a família Jarbas e Mikael Bittencourt:

VEM SEGUIR OS CANAIS DO DOL!

Seja sempre o primeiro a ficar bem informado, entre no nosso canal de notícias no WhatsApp e Telegram. Para mais informações sobre os canais do WhatsApp e seguir outros canais do DOL. Acesse: dol.com.br/n/828815.

tags

Quer receber mais notícias como essa?

Cadastre seu email e comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Conteúdo Relacionado

0 Comentário(s)

plus

    Mais em QUEER

    Leia mais notícias de QUEER. Clique aqui!

    Últimas Notícias