Com quatro casos de Monkeypox confirmados em Belém - e sete casos confirmados em todo território paraense - a Secretaria Municipal de Saúde anunciou novos protocolos de atendimentos na manhã desta quarta-feira (24).
De acordo com a Sesma, a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Icoaraci e Posto de Saúde do Satélite serão as unidades de referência para atender os casos suspeitos e confirmados da doença na capital paraense.
Anvisa analisa liberação de vacina contra Monkeypox
O novo fluxo de atendimento para os casos de Monkeypox foram apresentados na manhã desta quarta-feira (24), durante uma coletiva de imprensa realizada na sede da secretaria, no bairro de São Brás.
Durante a entrevista, a Sesma atualizou os dados sobre a doença na cidade. Segundo a secretaria, há seis casos suspeitos em análise e quatro já foram descartados após diagnóstico negativo.
Ainda de acordo com a Sesma, os quatro casos confirmados são importados, indicando que o vírus ainda não circula de forma comunitária.
"Em todos os casos que tivemos o momento da infecção foi fora da cidade e a doença se manifestou na cidade [de Belém]", frisou o diretor do Departamento de Ações em Saúde da Sesma, Vitor Nina.
Quando as hepatites virais evoluem para câncer de fígado?
Vitor Nina acredita que não haverá uma curva de crescimento tão rápida da doença, como aconteceu no início da pandemia de Covid-19, com o sistema de saúde em colapso. Estas infecções, segundo ele, apresentam comportamentos diferentes.
"Os protocolos foram elaborados para uma resposta a Monkeypox. Nós temos uma nota técnica que está disponível para toda a rede de saúde - inclusive para a rede particular, que vai para além do SUS (Sistema Único de Saúde) - orientando os profissionais sobre sinais, sintomas, como orientar a população e a conduta a ser tomada", destacou.
O novo fluxo de atendimento será implementado a partir desta semana.
Prouni: prazo para comprovar informações termina hoje
Uma Sala de Situação foi montada para acompanhar e monitorar o cenário epidemiológico. Nela, estão representantes dos Centros de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs) de Belém e Ananindeua, da Secretaria Estadual de Saúde (Sespa) e do Instituto Evandro Chagas.