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SAÚDE PÚBLICA

Vacinação contra a dengue começa em fevereiro de 2024

Vacinação não será utilizada em larga escala em um primeiro momento e será voltada a público e regiões prioritárias, já que o fabricante tem capacidade restrita de fornecimento de doses

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Imagem ilustrativa da notícia Vacinação contra a dengue começa em fevereiro de 2024 camera Estratégia será somada a outras ações, principalmente de controle ao aedes aegypti | Reprodução/Internet

O Ministério da Saúde anunciou ontem (21) a incorporação da vacina da dengue ao SUS (Sistema Único de Saúde). A vacinação deve começar em fevereiro de 2024, mas não será utilizada em larga escala em um primeiro momento. Segundo o ministério, o laboratório Takeda, fabricante da vacina Qdenga, afirmou que tem uma capacidade restrita de fornecimento de doses. Por isso, a vacinação será voltada a público e regiões prioritárias.

“O Ministério da Saúde avaliou a relação custo-benefício e a questão do acesso, já que em um país como o Brasil é preciso ter uma quantidade de vacinas adequada para o tamanho da nossa população. A partir do parecer favorável da Conitec, seremos o primeiro país a dar o acesso público a essa vacina, como um imunizante do SUS”, disse a ministra da Saúde, Nísia Trindade.

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De acordo com ela, até o início do ano, o ministério fará a definição do público-alvo levando em consideração a limitação da empresa Takeda do número de vacinas disponíveis. Regiões com maior incidência da doença terão prioridade. A definição dessas estratégias deve ocorrer nas primeiras semanas de janeiro. Segundo o laboratório, a previsão é que sejam entregues 5.082 milhões de doses em 2024, entre fevereiro e novembro. O esquema vacinal é composto de duas doses.

Desde que o registro da vacina Qdenga (Takeda) foi aprovado pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) em março de 2023, postagens nas redes sociais questionavam o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) a respeito da demora na incorporação do imunizante ao SUS.

Atualmente, só é possível se vacinar na rede privada, onde o imunizante é ofertado por preços que variam de R$ 300 a R$ 800 a dose -o fabricante recomenda tomar duas. Até o dia 26 de outubro, o Brasil já tinha mais casos de dengue em 2023 do que em todo o ano de 2022.

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O imunizante reduz casos e, especialmente, a hospitalização pela doença. A estratégia será somada a outras formas de combate aos subtipos do vírus que circulam no Brasil, principalmente com ações de controle ao Aedes aegypti. O imunizante Qdenga tem registro na Anvisa com indicação para prevenção de dengue causada por qualquer sorotipo do vírus para pessoas de 4 a 60 anos de idade, independentemente de exposição prévia.

O mosquito Aedes aegypti é transmissor da dengue, zika e febre chikungunya, doenças que exigem atenção constante da saúde pública e da população brasileira.
📷 O mosquito Aedes aegypti é transmissor da dengue, zika e febre chikungunya, doenças que exigem atenção constante da saúde pública e da população brasileira. |Kaio Rodrigues
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