A vitamina C é a mais popular entre as vitaminas e essencial para o funcionamento dos vasos sanguíneos, formação e crescimento de peles, ossos e tecido conjuntivo. Além disso, ela ajuda a manter gengivas e dentes saudáveis, auxilia na absorção de ferro e na formação de glóbulos vermelhos.
Alimentos como tomate, batata, brócolis, couve, frutas cítricas e pimentões são ótimas fontes desta vitamina, sem contar nas formas de suplementação desse composto.
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Mas, devido a pandemia do coronavírus, o consumo exagerado de suplementos de vitamina C por conta própria tem se tornado frequente, mesmo sem haver evidências de que isso preveniria a infecção e, com isso, tem aumentado o debate a respeito dos benefícios e malefícios desse consumo desenfreado.
De acordo com a nutricionista Danielle Alice Vieira, professora do Centro Universitário Tiradentes (Unit Alagoas), nenhum suplemento deve ser ingerido sem a prescrição de um profissional habilitado.
“Além disso, o consumo de suplementos somente é indicado quando não se consegue atingir as recomendações através da dieta. A recomendação de vitamina C é facilmente atingida com a alimentação, basta ter o consumo regular de frutas, folhosos e vegetais”, adverte.
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A especialista destaca que a dosagem diária de vitamina C recomendada pelos órgãos oficiais varia de acordo com idade e sexo, mas gira em torno de 70 miligramas para a população saudável.
“O excesso pode gerar diarreia, cólica, dor de cabeça, náuseas e desconforto gastrointestinal. Quando há o consumo de uma mega dose desta vitamina também pode ocasionar o aparecimento de cálculos renais”, alerta.
O consumo em excesso de ácido ascórbico também inibe a ação do anticoagulante Varfarina, aumentando os riscos do surgimento de trombos nos vasos sanguíneos.
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Danielle assinala que alguns grupos de risco que podem ter necessidade da suplementação são idosos e tabagistas ou ainda pacientes enfermos. Mas fica o alerta: mesmo esse grupo precisa de uma avaliação prévia antes de tomar qualquer suplemento.
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