Diabetes deixou de ser apenas uma doença de pessoas mais idosas, muitos jovens procuram tratamento após o diagnóstico que já afeta mais de 13 milhões de pessoas, o que representa 6,9% da população nacional, de acordo com informações da Sociedade Brasileira de Diabetes.
Os principais sintomas da doença são fome e sede em excesso, produção excessiva de urina, o aumento da frequência urinária à noite, a visão turva, o cansaço, a fraqueza e a perda de peso.
Já o diabetes tipo 2 (que ocorre na maioria das vezes em adultos, associado ao envelhecimento, sobrepeso, obesidade, sedentarismo, e em quem tem história familiar de diabetes tipo 2) não apresenta sintomas.
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Se a doença for diagnosticada cedo, pode ser controlada. E novos tratamentos chegam nos próximos meses.
Como a Insulina Basal Semanal: A insulina semanal, chamada Icodec, é de ação prolongada, com duração semanal. O diabético poderá substituir 1 ou 2 injeções diárias de insulina basal, por 1 injeção por semana. Os estudos apontam benefícios para o tratamento do diabetes tipo 2.
Tirzepatida: é o primeiro medicamento de uma nova classe de medicamentos para o tratamento do diabetes: é o chamado coagonista GLP e GIP. Tem esse nome porque atua mimetizando a ação de dois hormônios intestinais: o GLP1 e o GIP, que são liberados pelo intestino na presença de nutrientes e atuam no controle da glicose e na saciedade. A administração é feita por uma injeção subcutânea uma vez por semana e é indicado somente para diabéticos tipo 2.
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Free Style Libre 3: O Free Style Libre é um sensor de glicose que mede a glicose do líquido intersticial, ou seja, o líquido entre as células. O sensor é aplicado na parte posterior do braço, tem o tamanho de uma moeda de 1 real, e um filamento que fica na pele. Com ele, o diabético consegue escanear, ou seja, medir a glicose pelo aplicativo de leitura aberto disponível em celulares compatíveis, ou pelo leitor, quantas vezes quiser. Na nova versão, o Free Style Libre 3, o paciente não precisa escanear para fazer a leitura da glicose, pois as medidas são enviadas diretamente para o aplicativo do celular.
Comprimido do GLP-1: o comprimido de semaglutida (análogo do GLP1) já é uma realidade no mercado mundial e utilizado desde abril no Brasil. O GLP1 é um hormônio produzido pelo nosso intestino, com ação em dois hormônios produzidos pelo pâncreas, importantes para o controle da glicemia. Disponíveis há vários anos no mercado mundial, são administrados na forma de injeções subcutâneas, como são as insulinas. A tecnologia permitiu a produção de um comprimido de semaglutida oral, resistente a digestão das enzimas digestivas.
Para evitar a doença, é preciso ter alguns cuidados essenciais, como: hábitos de vida saudável, alimentação adequada, atividade física regular, não fumar e dormir bem.
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