Há quase dois anos que o mundo respira de forma mais tranquila, após o surto provocado pela covid-19. Foram dias difíceis, que só foram vencidos por conta do surgimento das vacinas, que são essenciais no combate a doenças infecciosas.
Apesar do controle da doença, é necessário manter o alerta por conta das variantes que surgem. Um exemplo disso, foi o aumento de casos de Covid provocados pela subvariante JN.1 no Brasil e isso tem motivado os Ministério da Saúde a orientar e recomendar o reforço das vacinas para a população acima de 60 anos.
Nesta quarta-feira (06), o Ministério da Saúde alertou e recomendou que as pessoas com 60 anos ou mais e as imunossuprimidas, ou seja, pessoas com algum tipo de doenças, tomem uma nova dose de reforço da vacina bivalente contra a Covid-19. A dose de reforço é para pessoas que receberam a última dose do imunizante há mais de 6 meses.
Essa recomendação surgiu depois que os registros de casos da doença aumentaram no Ceará, a partir da segunda quinzena de novembro, principalmente em Fortaleza. Exames de sequenciamento genômico mostram que 80% das amostras do vírus coletadas em testes são da sublinhagem JN.1, da BA.2.86. Tudo indica que a subvariante já esteja em circulação em outros locais do país do mundo.
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A secretária de vigilância em saúde e ambiente Ethel Maciel, informou pelo pelo X (antigo Twitter) que foi emitido um comunicado de prevenção. “A partir da análise do cenário e considerando a presença da variante JN.1 no país, lançamos uma nova nota técnica antecipando a vacinação para idosos (a partir dos 60 anos) e imunossuprimidos (a partir dos 12 anos), que tenham recebido a vacina há mais de 6 meses”.
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Ainda segundo a secretária, a aproximação das férias de verão, com a alta mobilidade de pessoas, aumenta as chances de transmissibilidade do vírus. Por isso, ela considera oportuno que as pessoas se vacinem antes das festas de final de ano para evitar o aumento mais casos.
Outras medidas
O Ministério da Saúde também emitiu uma nota técnica recomendando que a pessoas com sintomas gripais usem máscaras de proteção facial PFF2 para minimizar a transmissão do vírus.
“A condição pós-Covid, também conhecida como Covid longa, é uma realidade que afeta milhares de pessoas no mundo. Nesse momento, evitar a infecção com as medidas não-farmacológicas, aliadas à vacinação em dia, são importantes aliados para evitar possíveis riscos da Covid-19 e suas sequelas”, informa a nota.
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