Cuidar da saúde e da higiene íntima pode ser um desafio para alguns homens, aumentando os riscos de morte por doenças como o câncer de próstata e o de pênis.
Dados divulgados pelo Ministério da Saúde e pela Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) revelam uma preocupante estatística: somente em 2023, foram registradas 651 amputações, entre totais e parciais, de pênis no Brasil, em decorrência do câncer no órgão. Além disso, o período contabilizou 454 óbitos relacionados à doença, destacando a importância da conscientização e prevenção.
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A magnitude desses números é, em parte, justificada pela hesitação de muitos homens em buscar ajuda médica, alimentada pela vergonha. Frequentemente, alguns percebem os sintomas, mas adiam a consulta, o que resulta em diagnósticos tardios e quadros clínicos avançados quando finalmente buscam assistência urológica.
Os sintomas indicativos de câncer de pênis incluem manchas, feridas, rugosidade, tumores ou úlceras na glande, secreção branca e alterações anormais na cor da pele. A falta de higiene, infecção pelo HPV, tabagismo e fimose estão associados ao agravamento da condição ao longo do tempo.
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Especialistas em urologia ressaltam a importância da prevenção, enfatizando a necessidade de lavar diariamente o pênis com água e sabão, além da limpeza após relações sexuais ou masturbação. Para pacientes com fimose, a realização da cirurgia é recomendada como medida facilitadora da higiene local.
O tratamento do câncer de pênis varia conforme a gravidade da lesão, e os resultados são mais promissores quando o diagnóstico é precoce. Geralmente, o protocolo inclui radioterapia, quimioterapia e cirurgia para a remoção do tumor.
Nos estágios mais avançados, contudo, pode ser inevitável recorrer à amputação completa do órgão. Nesses casos, a uretra é reposicionada para garantir a capacidade de urinar, embora as funções sexuais sejam irrevogavelmente comprometidas.
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