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SAÚDE DA GRÁVIDA

Pré-eclâmpsia: entenda o que é, os sintomas e como tratar

A detecção da pré-eclâmpsia é feita por meio do acompanhamento adequado no pré-natal e da verificação constante da pressão arterial.

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Imagem ilustrativa da notícia Pré-eclâmpsia: entenda o que é, os sintomas e como tratar camera Grávida, Lexa foi internada com pré-eclâmpsia; entenda a condição que afeta gestantes, os sintomas e como tratar. | Reprodução

A pré-eclâmpsia, uma condição de hipertensão durante a gravidez, pode causar transtornos e riscos tanto para a mãe quanto ao feto. A elevação exagerada da pressão arterial da gestante, nesses casos, ocorre geralmente após a 20ª semana, podendo afetar até mesmo pessoas sem histórico de pressão alta. Em casos raros e de detecção tardia, o controle com medicamentos pode se tornar mais complicado, aumentando as chances de um parto prematuro.

“É uma doença específica da gravidez, que acontece após a 20ª semana e se caracteriza pelo aumento da pressão arterial e pela presença de proteína na urina. A diferença entre pré-eclâmpsia e eclâmpsia é exatamente a crise convulsiva. A eclâmpsia ocorre quando essa hipertensão leva a mulher a uma convulsão. Já a pré-eclâmpsia se refere ao quadro clínico antes da convulsão”, explica o médico ginecologista e obstetra Ricardo Quintairos.

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A detecção da condição é feita por meio do acompanhamento adequado no pré-natal e da verificação constante da pressão arterial. Um exame de urina pode ajudar no diagnóstico, caso proteínas sejam encontradas, algo incomum em pessoas saudáveis.

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PROTEÍNA

“A paciente começa a apresentar uma proteína na urina, que é a albumina. Ela desenvolve proteinúria, sendo que após a vigésima semana começa a inchar, o que pode causar edemas. O edema não afeta apenas as pernas, mas também as mãos e o rosto, o que preocupa ainda mais. Muitas vezes, o aumento da pressão é sutil. Se a paciente apresentar valores a partir de 14 por 9 já pode ser considerada uma pré-eclâmpsia”, detalha.

Segundo o médico, existem algumas formas de tratamento, mas não há cura até o nascimento do bebê. “O diagnóstico precoce é fundamental. Se possível, a gestante deve realizar um ultrassom para avaliar a artéria uterina já com 13 semanas. Caso sejam detectadas alterações, inicia-se o uso de ácido acetilsalicílico (AS) em doses de 100 miligramas por dia, o que reduz o risco de hipertensão”.

Quando a doença é detectada mais tarde, recomenda-se o uso de remédios vasodilatadores, que facilitam o fluxo sanguíneo e ajudam a prolongar a gestação até, pelo menos, a 34ª semana – o que possibilita um parto mais seguro para o bebê. Uma gestação saudável dura cerca de 40 semanas e o bebê deixa de ser considerado prematuro a partir da 37ª semana. Cabe ao médico obstetra avaliar o melhor momento para induzir o parto.

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