
Após o anúncio da luta do guitarrista Tony Bellotto contra o câncer no pâncreas, muitas dúvidas surgiram sobre a doença, como as formas de tratamento e como identificar.
É importante primeiro entender que o pâncreas produz enzimas responsáveis por uma parte importante na regulação do organismo, além de secretar a insulina, responsável pelo controle dos níveis de açúcar no sangue. Segundo um estudo realizado em 2021 pela Universidade de Oxford, até 23 sintomas podem ser relacionados à doença.
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Entre os mais comuns, estão o amarelamento da pele (icterícia) e alterações digestivas, com urina escura e fezes mais "oleosas", além do aparecimento e evolução repentinos da diabetes. Confira os sintomas apontados pelo estudo:
- Amarelamento da pele;
- Sangramento no estômago ou intestino;
- Problemas para engolir;
- Diarreia;
- Alteração nos hábitos intestinais;
- Vômito;
- Indigestão;
- Aumento do abdômen;
- Dor abdominal;
- Perda de peso;
- Constipação;
- Gordura nas fezes;
- Inchaço abdominal;
- Náusea;
- Flatulência;
- Azia;
- Febre;
- Cansaço;
- Perda de apetite;
- Coceira;
- Dor nas costas;
- Sede excessiva;
- Urina escura.
Por conta da localização do órgão e pelos sintomas comuns no dia a dia, muitas vezes a doença pode se disfarçar por um simples desconforto abdominal, o que atrasa o diagnóstico.
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Os especialistas apontam que os exames de rotina são a melhor forma de investigar o surgimento da doença, com a possibilidade de encontrar a disfunção o mais cedo possível. A pesquisa também aponta que os sintomas podem começar a aparecer até um ano antes do diagnóstico.
Além disso, a rotina com uma dieta balanceada e prática regular de exercícios podem evitar o surgimento do câncer.
“É possível diagnosticar os pacientes quando eles visitam seu clínico geral, mas tanto os pacientes quanto os médicos precisam estar cientes dos sintomas associados ao câncer pancreático”, ressalta o pesquisador Weiqi Liao.
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