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Médicos alertam sobre riscos do uso de testosterona em mulheres

Sociedades médicas brasileiras publicam nota conjunta que desaconselha o uso de testosterona para fins estéticos ou antienvelhecimento.

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Os efeitos da testosterona no organismo humano podem incluir ganho de massa muscular, maior queima de tecido gorduroso e aumento da libido, o que faz o hormônio ser muito procurado, principalmente relacionado a atividades como a musculação, mesmo sem orientação médica. Mas nem tudo é positivo.

Algumas das principais sociedades médicas brasileiras emitiram um alerta oficial sobre os perigos do uso indiscriminado de testosterona por mulheres. A nota conjunta, divulgada na última segunda-feira (5), traz informações essenciais sobre os riscos à saúde feminina.

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A Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM), a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) e o Departamento de Cardiologia da Mulher da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) assinam o documento que esclarece: a única indicação cientificamente válida para o uso de testosterona em mulheres é o tratamento do transtorno do desejo sexual hipoativo (TDSH) na pós-menopausa.

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Os especialistas ainda destacam que, mesmo nos casos de TDSH, o tratamento só deve ocorrer após a exclusão de outras possíveis causas para a baixa libido, como:

  • Depressão;
  • Efeitos colaterais de medicamentos;
  • Alterações hormonais diversas;
  • Problemas de relacionamento

Ausência de produtos aprovados

Um fato alarmante confirmado na nota é que não existe nenhuma formulação de testosterona aprovada pela Anvisa para uso feminino no Brasil. As entidades médicas alertam que prescrições com objetivos como ganho de massa muscular, emagrecimento, aumento da disposição, além de efeitos como antienvelhecimento não possuem base científica e causam mais danos do que benefícios à saúde das mulheres.

O mito do "hormônio natural"

A comunicação também desmistifica o marketing enganoso por trás de formulações manipuladas vendidas como "naturais", "bioidênticas" ou "biodisponíveis". De acordo com os médicos, estes termos funcionam apenas como estratégia comercial e não garantem segurança.

Os especialistas explicam que, por não passarem por controle rigoroso de qualidade, estes produtos podem apresentar efeitos imprevisíveis e perigosos.

O documento desaconselha especialmente os implantes subcutâneos e pellets, devido à impossibilidade de controle preciso sobre a quantidade de hormônio liberada no organismo.

Riscos à saúde feminina

O uso inadequado de testosterona pode provocar diversos efeitos adversos em mulheres:

  • Acne;
  • Queda de cabelo;
  • Aumento de pelos corporais;
  • Engrossamento da voz;
  • Alterações nos níveis de colesterol;
  • Problemas hepáticos;
  • Complicações cardiovasculares;
  • Dependência psíquica.

O envelhecimento natural dos hormônios

As sociedades médicas esclarecem um ponto fundamental: a testosterona não sofre queda abrupta na menopausa, como ocorre com outros hormônios femininos. A redução acontece de forma lenta e gradual a partir dos 30 anos, e esta diminuição natural não justifica, por si só, intervenções de reposição hormonal.

A publicação desta nota reforça a importância do acompanhamento médico especializado e do uso racional de hormônios, sempre com base em evidências científicas sólidas e com indicações clínicas precisas.

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