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Medicamentos genérico, similar e referência: entenda a diferença

A “Lei dos Genéricos”, que estabeleceu a política nacional de medicamentos genéricos no Brasil, foi criada para estimular a concorrência, aumentar a oferta de medicamentos e reduzir os preços no mercado farmacêutico.

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Imagem ilustrativa da notícia Medicamentos genérico, similar e referência: entenda a diferença camera Renato Cavalcante: “Para serem aprovados pela Anvisa, eles passam por testes rigorosos de bioequivalência, que comprovam que funcionam exatamente da mesma forma no organismo” | Celso Rodrigues/Diário do Pará

Na hora de apresentar a receita médica no balcão de atendimento da farmácia, o cliente pode ouvir a seguinte pergunta: medicamento genérico, referência ou similar? Para esclarecer a dúvida dos consumidores, o DIÁRIO conversou com um especialista que explica o que cada um deles significa.

Em vigor desde 1999, a “Lei dos Genéricos”, que estabeleceu a política nacional de medicamentos genéricos no Brasil, foi criada para estimular a concorrência, aumentar a oferta de medicamentos e reduzir os preços no mercado farmacêutico. Em 26 anos de vigência, ainda restam dúvidas sobre a eficácia desses remédios.

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“O medicamento de referência é o original, aquele que foi desenvolvido e registrado primeiro no Brasil, após estudos que comprovam sua eficácia e segurança. O genérico tem o mesmo princípio ativo, dose, forma farmacêutica e eficácia do medicamento de referência, mas com preço mais acessível”, explica o consultor farmacêutico Renato Cavalcante.

O especialista pontua que os genéricos têm a mesma segurança e qualidade que o medicamento de referência. “Para serem aprovados pela Anvisa, eles passam por testes rigorosos de bioequivalência, que comprovam que funcionam exatamente da mesma forma no organismo”.

Os medicamentos similares também possuem o mesmo princípio ativo, mas podem ter diferenças em alguns componentes inativos, como corantes e conservantes. “Hoje, os similares também precisam comprovar equivalência com o de referência, garantindo a mesma eficácia”, frisa Cavalcante.

Questionado sobre a perda de eficácia em caso de itens mais baratos, o consultor destaca que “o que torna o genérico mais barato não é a qualidade inferior, mas o fato de que o laboratório não precisou investir novamente em pesquisas de desenvolvimento da molécula, pois essa já foi feita pelo medicamento de referência. Assim, o custo de produção e venda é reduzido, mas a eficácia continua a mesma”.

Em caso de preços muito abaixo dos praticados no mercado ou se encontrar medicamentos à venda em sites ou vendedores informais, o alerta do profissional de saúde é que essa prática pode indicar falsificação ou armazenamento inadequado, colocando a saúde do paciente em risco.

Ao iniciar um tratamento de saúde, as orientações incluem comprar medicamentos em farmácias licenciadas pela vigilância sanitária; conferir a validade e o número de registro da Anvisa na embalagem e, em caso de dúvida, pedir auxílio do farmacêutico do balcão. “Por último, nunca interromper ou trocar o tratamento sem orientação médica ou farmacêutica”, finaliza Renato Cavalcante.

Para mais informações, acesse a edição eletrônica do jornal Diário do Pará.

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