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SAÚDE PREVENTIVA

Hospital de Clínicas alerta sobre riscos de doenças no coração

No Dia Mundial do Coração, HC reforça a importância da prevenção e do acesso ao tratamento especializado no estado.

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Imagem ilustrativa da notícia Hospital de Clínicas alerta sobre riscos de doenças no coração camera Segundo dados da Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), somente entre janeiro e julho de 2025 foram 2.100 internações por infarto no Pará. | Rodrigo Pinheiro/Ag. Pará

No dia 29 de setembro é celebrado o Dia Mundial do Coração, data que chama a atenção para as doenças cardiovasculares, uma das principais causas de morte no mundo. No Brasil, elas são responsáveis por cerca de 400 mil mortes por ano, o equivalente a 30% dos óbitos nacionais, segundo dados da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC).

Criada pela Federação Mundial do Coração, em parceria com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a data tem como objetivo reforçar a importância da prevenção e promover a conscientização sobre os riscos relacionados à saúde do coração. No Pará, os números também preocupam. De acordo com a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), entre janeiro e julho de 2025, foram registradas 2.100 internações por infarto. Em 2024, o total chegou a 3.285 casos.

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Atendimento especializado no Pará

Referência em cardiologia na rede pública estadual, a Fundação Hospital de Clínicas Gaspar Vianna (HC) atua no diagnóstico, acompanhamento e tratamento de média e alta complexidade. Para o presidente da instituição, Sipriano Ferraz, o foco deve estar, principalmente, na prevenção.

“O Hospital de Clínicas Gaspar Vianna é referência em cardiologia e tem como missão cuidar da saúde do coração dos paraenses. Mais do que oferecer tecnologia e equipes especializadas, queremos lembrar que a prevenção é fundamental. O Dia do Coração reforça a importância de atitudes simples no dia a dia, como se alimentar bem, praticar exercícios e controlar fatores de risco, que podem fazer toda a diferença para uma vida mais saudável”, afirmou.

Com apenas 22 anos de idade, Kézia da Silva, moradora de Marabá, conhece de perto os desafios de quem convive com problemas cardíacos. Ela realizou a primeira cirurgia no HC aos 11 anos, mas interrompeu o tratamento após o procedimento. Anos depois, voltou a apresentar complicações e hoje está internada no hospital há mais de um mês, à espera de uma cirurgia de troca de válvula.

Kézia da Silva.
📷 Kézia da Silva. |Divulgação/Ag. Pará

“Eu achei que não precisava continuar o tratamento, mas depois comecei a passar muito mal e precisei voltar. Já conhecia o Hospital porque minha primeira cirurgia foi feita aqui. O atendimento é muito bom, a equipe tem cuidado comigo e sou muito grata pelo SUS e por toda a assistência que estou recebendo”, contou.

Outra paciente, Inês Magno, de 47 anos, residente do bairro Águas Lindas, em Ananindeua, descobriu uma cardiopatia de forma inesperada. Durante uma internação para tratar dengue e pneumonia, exames detectaram uma pericardite moderada, inflamação no pericárdio, a membrana que envolve o coração.

Inês Magno.
📷 Inês Magno. |Divulgação/Ag. Pará

“Eu nunca tive problema no coração. É a primeira vez que estou no Hospital de Clínicas e só tenho a agradecer. Meu tratamento está sendo apenas com medicação e já estou bem melhor. Toda a equipe entre médicos, enfermeiros, psicologia e serviço social está sendo muito atenciosa. Estou sendo muito bem assistida e em breve vou ter alta”, relatou.

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Fatores de risco e sinais de alerta

Hipertensão arterial, diabetes, obesidade, colesterol alto e tabagismo estão entre os principais fatores que aumentam o risco de desenvolver doenças cardiovasculares. Muitos sintomas são silenciosos ou podem se manifestar de forma genérica, como dor de cabeça, tontura, falta de ar, fadiga, náusea ou visão embaçada.

Especialistas recomendam atenção especial para homens a partir dos 45 anos e mulheres a partir dos 55, embora reforcem que os cuidados devem começar o quanto antes. Entre as orientações estão: alimentação saudável, prática regular de atividades físicas, controle do estresse, abandono do cigarro e do consumo excessivo de álcool, além de consultas médicas regulares.

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