
Nos tempos em que o preço dos alimentos pesa cada vez mais no bolso dos brasileiros, encontrar opções nutritivas e acessíveis tornou-se uma verdadeira missão doméstica. Entre os produtos que vêm conquistando espaço nas mesas está a "moela de frango", um ingrediente tradicional na culinária popular que, para além do sabor, vem chamando atenção pelo seu alto valor nutricional e potencial para substituir cortes mais caros de carne ou até mesmo o ovo, considerado por muitos o “rei das proteínas”.
De acordo com dados da Tabela Brasileira de Composição de Alimentos (TACO), a moela apresenta um conteúdo proteico impressionante: 100 gramas do alimento contêm cerca de 28,8 gramas de proteínas, enquanto quatro ovos médios somam aproximadamente 20 gramas.
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O número desperta o interesse de quem busca mais rendimento nutricional sem abrir mão da economia, afinal, a moela costuma custar bem menos do que carnes bovinas e suínas, mantendo-se entre os cortes mais acessíveis do mercado.
Contudo, especialistas destacam que a quantidade de proteína não é o único fator relevante. Segundo os nutricionistas, é importante considerar não apenas o teor de proteínas, mas o quanto o organismo consegue absorver. Nesse ponto, o ovo leva vantagem: sua proteína possui maior biodisponibilidade, ou seja, é mais facilmente utilizada pelo corpo humano.
Ainda assim, incluir a moela na rotina alimentar pode ser uma escolha estratégica para quem busca variedade e nutrição balanceada. Além das proteínas, o alimento é uma fonte rica em ferro, zinco, fósforo, selênio e vitamina B12, micronutrientes essenciais para o bom funcionamento do organismo.
Esses componentes contribuem para prevenir a anemia, fortalecer o sistema imunológico, manter ossos e dentes saudáveis e garantir o equilíbrio das funções cardíacas e cerebrais.
Outro ponto positivo é seu papel no metabolismo energético, favorecendo a disposição e o bem-estar no dia a dia. Por isso, a moela é frequentemente indicada em dietas que visam ganho de massa muscular ou reposição de nutrientes em pessoas com deficiência proteica.
No entanto, o consumo deve ser moderado, especialmente para quem sofre de gota, doenças renais ou cardiovasculares. A moela contém purinas, substâncias que elevam o nível de ácido úrico, e quantidades consideráveis de colesterol e gorduras. Assim, o excesso pode desencadear crises de gota ou agravar quadros de hipertensão e colesterol alto.
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Por esse motivo, os especialistas recomendam consultar um nutricionista ou médico antes de adotar o alimento com frequência na dieta. Quando consumida de forma equilibrada, a moela se revela uma aliada poderosa: nutritiva, saborosa e econômica, prova de que, muitas vezes, o que vem do prato simples pode ser também o mais completo.
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