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Conheça o tigre da tasmânia, extinto marsupial com cara de cachorro

O dia 7 de setembro de 1936 marcou a extinção oficial da última espécie de marsupial carnívoro, o tilacino. Mais de 80 anos após sua morte, o animal ainda desperta curiosidade de pesquisadores australianos. “Era uma espécie singular e bizarra”, afirmo

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O dia 7 de setembro de 1936 marcou a extinção oficial da última espécie de marsupial carnívoro, o tilacino. Mais de 80 anos após sua morte, o animal ainda desperta curiosidade de pesquisadores australianos.


“Era uma espécie singular e bizarra”, afirmou Charles Feigin, biólogo do desenvolvimento evolucionário da Universidade de Melbourne. Ele tinha cara e corpo de cachorro, uma bolsa para levar os filhotes como os cangurus, e listras que o fez ser conhecido como tigre-da- tasmânia.

A espécie já chegou a dominar boa parte do sul da Ásia e da Oceania, mas com a chegada dos primeiros humanos coletores-caçadores, começaram a perder espaço.

No século 19, quando já estavam restritos à ilha da Tasmânia, fazendeiros os viam como ameaça aos rebanhos de ovelhas, oferecendo recompensa para cada animal morto. No início do século 20, restavam apenas alguns poucos exemplares. Passaram a ser disputados por zoológicos. Até que o último morreu no zoológico de Hobart.

Desde então, de tempos em tempos, surge alguém que afirma ter avistado um exemplar percorrendo algum canto da Austrália. Até o biólogo Richard Dawkins comemorou no Twitter diante de um vídeo que, supostamente, mostrava um tigre-da-tasmânia vivo.

 (Foto: Reprodução)


Diversos grupos de busca já foram formados, sem nunca terem um resultado positivo. De confirmado mesmo restou somente um feto, resgatado da bolsa da mãe em 1909 e preservado em álcool desde então.

E é nele que os cientistas depositam todas suas atenções para entender um pouco mais sobre esse animal tão incomum. Por meio do mapeamento genético, descobriram que o clima também pode ter contribuído para o desaparecimento do tilacino.

Tilacino preservado em álcool desde 1909. (Foto: Benjamin Healley/Museums Victoria)


Feigin e sua equipe perceberam uma queda brusca na diversidade genética, sugerindo que a população da espécie começou a diminuiu entre 10 e 120 mil anos atrás. A suspeita é que um resfriamento da temperatura da região reduziu o habitat do tigre-da-tasmânia.

E apesar da semelhança física, não são parentes próximos dos cachorros. O último ancestral comum viveu há cerca de 160 milhões de anos. Apesar de terem encontrado 81 pontos de semelhança entre caninos e tilacinos, nenhuma foi ligada às características físicas.

A hipótese é que ambos se adaptaram de forma semelhante à vida de predador. De fato, o parente vivo mais próximo do tilacino é o diabo da tasmânia.

À revista Nature, o paleontólogo na Universidade de New South Wales, em Sydney, diz ter ficado animado com os estudos genéticos. Para ele foi dado mais um passo para trazer o marsupial de volta da extinção. “O que eles fizeram foi providenciar recursos para dar esse próximo grande passo”.



Fonte: Revista Galileu

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