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ÔNIBUS EM BELÉM

Greve: Setransbel diz que não tem dinheiro para negociar 

Reunião com entre empresários e rodoviários tende a não ter desfecho. Logo mais, a noite, os motoristas e cobradores de ônibus decidem se irão paralisar as atividades a partir desta quinta-feira.

Imagem ilustrativa da notícia Greve: Setransbel diz que não tem dinheiro para negociar  camera Indicativo de greve assola moradores da Região Metropolitana de Belém. | Acervo/Agência Belém

Apesar de ser uma metrópole, Belém apresenta basicamente apenas um único modelo de mobilidade urbana. A maior parte da população que mora na capital, Ananindeua e Marituba e demais cidades próximas dependem única e exclusivamente de ônibus para se locomover para o trabalho, escola e tratamento médico, por exemplos. Diariamente, 905 mil pessoas que andam de ônibus – isso somente em Belém. Se considerar o transporte coletivo de toda a Região Metropolitana, o número de passageiros sobe para 1,5 milhão.

Na quinta-feira (16), toda essa população pode ficar sem o transporte coletivo para se deslocar para os seus compromissos. Isto porque a possibilidade dos rodoviários deflagrarem uma greve geral ganhou mais força depois que o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Belém (Setransbel) informou que não há dinheiro para pagar as perdas salariais e retroativos que estão sendo cobrados pelos rodoviários.

Hoje (15), uma reunião entre o Setransbel e as entidades sindicais que representam os motoristas e cobradores de ônibus será realizada para negociar para tratar do reajuste salarial e benefícios dos trabalhadores. O encontro está agendado desde maio deste ano, quando começaram negociações sobre o reajuste salarial. Na época ficou decidido que o salário base da categoria aumentaria 2,5% e, agora, em dezembro, seria negociado as perdas salariais que somam 7,58%.

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Na pauta de hoje os rodoviários irão exigir o pagamento de retroativos. Se não houver acordo, os motoristas e cobradores de ônibus prometem paralisar as atividades a partir da meia-noite desta quinta-feira (16). A confirmação da greve será votada na assembleia dos trabalhadores prevista para às 17h.

Em nota, o Setransbel declarou que os empresários “estão sem capacidade nenhuma em negociar com os rodoviários”. O sindicato alegou ainda que “o sistema de transporte hoje não tem condições sequer de capacidade de pagamento aos custos atuais”. A alta da inflação e os gastos com combustíveis estariam impactando no caixa das empresas. “Custos esses que somados aos salários correspondem a 80% dos custos operacionais”, diz o texto.

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A entidade ressaltou que a patronal concedeu, desde 2019, dois reajustes salarias: Um em maio de 2019 (5,07%) e outro em outubro passado (2,5%). “O Setransbel se solidariza ao momento atual da economia, entretanto, o colapso financeiro das empresas do setor no Brasil é iminente”, encerrou o sindicato patronal.

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