Após o resultado da eleição presidencial ser favorável ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), apoiadores do candidato derrotado Jair Bolsonaro (PL) resolveram bloquear rodovias, estradas e avenidas em todo o país, pedindo, entre outras coisas, a intervenção das forças armadas, suspeição do pleito eleitoral, a permanência do atual presidente no poder, entre outras demandas antidemocráticas.
Em Belém, a concentração dos manifestantes se deu em frente ao 2º Batalhão de Infantaria de Selva (2° BIS), localizado no bairro do Souza, próximo à entrada da capital paraense. Desde segunda (31), o protesto tem provocado transtornos aos condutores que precisam circular pela avenida Almirante Barroso.
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Na manhã desta terça-feira (1º), os manifestantes fecharam totalmente a via. Ao longo do dia, determinações judiciais que pediam pela liberação imediata das rodovias e estradas brasileiras começaram a ser atendidas pelas forças de segurança.
No início da tarde, agentes do Batalhão de Choque da Polícia Militar do Pará utilizaram de ações enérgicas para fazer a desobstrução da Almirante Barroso, uma das mais movimentadas vias de Belém.
Apesar da avenida ter sido totalmente liberada, os manifestantes não se dispersaram e se mantiveram no local, desta vez nas calçadas, canteiro central e na canaleta exclusiva do sistema BRT.
Durante a noite, muitas pessoas ainda permanecem no local e prometem continuar com a manifestação, pelo menos até quarta-feira (2), embora a pista esteja liberada.
Com bandeiras e faixas com pedidos golpistas e antidemocráticos, eles entoam palavras de ordem contra a eleição de Lula (PT) ao Planalto.
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Esperava-se que, após o aguardado primeiro pronunciamento de Jair Bolsonaro após a derrota, houvesse a dispersão dos bloqueios feitos pelos grupos de apoiadores, porém, isso não ocorreu.
"Os atuais movimentos populares são fruto de indignação e sentimento de injustiça de como se deu o processo eleitoral. As manifestações pacíficas sempre serão bem-vindas, mas os nossos métodos não podem ser os da esquerda, que sempre prejudicaram a população, como invasão de propriedades, destruição de patrimônio e cerceamento do direito de ir e vir", declarou o presidente.
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