A tatuagem é utilizada por muitas pessoas para eternizar algo ou alguém em seu corpo, mas há também aqueles que se tatuam apenas por questão de estilo.
Pensando na eternidade, uma técnica em enfermagem decidiu procurar um estúdio de tatuagem para escrever "pai, amor eterno" em seu braço, em homenagem ao seu pai, que faleceu em 8 de agosto de 2020.
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Mas, durante o procedimento, o tatuador se equivocou e escreveu “etérno”, inserindo o acento agudo incorretamente. A técnica em enfermagem se sentiu constrangida e tentou resolver o problema, mas não obteve sucesso e decidiu acionar a Justiça.
AÇÃO NA JUSTIÇA
A mulher moveu ação alegando não ter interesse que o serviço fosse refeito pelo mesmo tatuador, mas solicitou que ele fosse condenado ao pagamento da correção.
O réu foi citado, mas não se manifestou e foi julgado à revelia. Ao analisar o caso, o juiz Marcel Henry Batista de Arruda, da 11ª Vara Cível de Campo Grande, condenou o tatuador ao pagamento de R$ 600.
“No presente caso, veja-se que, além da carga emocional relacionada à tatuagem, o trabalho foi realizado em parte visível do corpo da requerente (braço), inexistindo nos autos quaisquer indícios de providências em prol de evitar qualquer tipo de erro. Assim, entendo por caracterizada a conduta culposa do requerido, de modo que deve ser compelido a custear o procedimento para a correção da tatuagem grafada incorretamente”, analisou o magistrado em sua sentença.
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