
O poraquê é uma espécie de peixe actinopterígio, gimnotiforme, que pode chegar a dois metros de comprimento e pesar cerca de vinte quilos. Mas como de fato esses peixes utilizam da energia elétrica para se defender ou encontrar uma presa?
De acordo com o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia, esses animais têm um órgão especializado chamado justamente de órgão elétrico, composto de células que se diferenciaram a partir dos músculos durante sua evolução.
Assim como os músculos geram eletricidade ao se contraírem, pela entrada e saída de íons de suas células, cada eletrócito (célula do órgão elétrico) também se carrega e descarrega continuamente. Os eletrócitos são estimulados por um comando que vem do cérebro, eles produzem uma pequena descarga elétrica de aproximadamente 120 milésimos de volt (120 milivolts).
Ainda segundo o instituto, como o órgão elétrico é formado por milhares de eletrócitos que se descarregam ao mesmo tempo, um peixe como o brasileiro puraquê (Electrophorus electricus), com mais de 2 metros de comprimento, pode gerar mais de 600 volts numa única descarga. O puraquê é apenas uma entre mais de 120 espécies de peixes elétricos que existem na América do Sul.
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