Há quem procure diversas formas e métodos para apimentar a relação. E uma desses meios, por mais contraditório que pareça, é o jejum sexual. A influenciadora Kourtney Kardashian, por exemplo, revelou que aderiu a prática e, após um tempo longe do prazer sexual, a transa com o noivo Travis Barker ficou muito mais apimentada.
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Em entrevista ao portal inglês Metro, a especialista em sexualidade, Ness Cooper, alerta que, apesar de não haver nenhum malefício em negar orgasmos, também não há comprovação que a prática traga benefícios como limpeza do organismo, como sugeriu a irmã de Kim Kardashian.
Contudo, estudos apontam que essa abstinência sexual pode trazer vantagens. Então, se você está pensando em aderir ao jejum do sexo, saiba o que dizem especialistas.
Os benefícios
Segundo a Priscila Junqueira, a psicóloga sexual da plataforma Sexo sem Dúvida, entre os benefícios vale ressaltar a melhora no envolvimento emocional do casal.
Para ela, quando há esse afastamento, chamado de jejum, a pessoa abre espaço tanto físico como emocional. Como cita a psicoterapeuta belga, Esther Perel, para pegar fogo é preciso oxigênio. E esse distanciamento entra como combustível”, esclarece.
Além disso, ela reforma que esse espaço pode ser importante para que a pessoa se volte para ela mesma. “Quando não estamos tão focados e colados no outro, podemos melhorar nosso desempenho”, pontua a psicóloga.
Será que foi saudade?
Após um tempo sem ter relações sexuais com o par, a saudade aumenta e, consequentemente. o desejo e a vontade de estar com a pessoa também. Um dos motivos desse crescimento do libido pode ser a abstinência. Como comparou Kourtney à revista Bustle: “Tipo, se você não pode tomar cafeína, quando você toma seu primeiro matchá, é tão bom”, revelou.
Nem só benefícios
Como tudo na vida, a prática também pode trazer alguns prejuízos. Entre eles, a especialista pontua que existem pessoas que se distanciam tanto, que depois têm dificuldades para se reconectar.
“A gente percebe que casais em crise que decidem fazer jejuns de sexo podem criar um grande abismo”, alerta.
Avise com antecedência
Caso decidam aderir à prática, é preciso ter consciência que se trata de um acordo entre ambos e reforçar a comunicação: “Se no meio do processo, o casal não conversar sobre o que sentem e querem, é possível que a prática gere mais prejuízo do que conexão”, ressalta.
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